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domingo, 18 de janeiro de 2015

Natal sinónimo de consumismo?!


Com o início de um novo ano, podemos analisar todas as ações que concretizámos no passado ou até, apenas, num acontecimento mais recente: o Natal. É verdade que se trata de uma época muito cativante, colorida e animada. É uma época festiva para dar e receber. As famílias reúnem-se e celebram, falam, discutem. Mas e se analisarmos o lado negativo?
Sim! Porque como tudo o que existe tem um lado negativo, há também algo que, do meu ponto de vista, se esconde por detrás de todas as luzes e enfeites de Natal.
Podemos começar pelo facto de em novembro já nos falarem do Natal quando este apenas acontece em dezembro. Confrontamo-nos com instituições de todas as espécies a pedir ‘ajuda’ e porquê? Porque desde novembro somos atacados por anúncios que apelam à compra. Resumidamente, nesta altura do ano, todas as pessoas sofrem da mesma ‘doença’ durante estes dois meses. Doença essa denominada de consumismo, que pode ter várias formas e fases. A meu ver, a mais comum é uma afluência constante e desenfreada a centros comerciais e/ou supermercados (obs. esta fase começa em finais de novembro e atualmente prolonga-se até janeiro).
Analisando agora as decorações: nos jardins e nas casas temos sempre as luzes coloridas, as estrelas douradas, as renas, os pais natais, as árvores e os embrulhos. Na minha opinião, todas essas múltiplas decorações não passam de puras superficialidades.
Em conclusão, só depois do Natal é que a maioria das pessoas dá o verdadeiro valor a quem tiveram ao seu lado como familiares ou amigos. Só depois é que elas se apercebem do apoio e do carinho que lhes foi dado, uma vez que a época natalícia é, por vezes, demasiado stressante e cansativa para se aperceberem realmente desse facto.
Beatriz Agante de Almeida, O Ciclista / nº 7, 9º E

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