Entretanto, certa noite, alguém raptou as duas filhas do rei e deixaram-lhe um bilhete que dizia:
- Dê-nos o vosso reino, se não as filhas de Vossa Excelência sofrerão grandes consequências.
No dia seguinte, o rei mandou chamar os dois irmãos, que viviam numa profunda tristeza. O rei, mal os viu, disse-lhes:
- Eu e os meus conselheiros estivemos reunidos e a falar com os meus súbditos, para vermos quem era suficientemente corajoso e forte para enfrentar o maldito vilão, que raptou as minhas queridas filhas e eu e os meus conselheiros achamos que são vocês os homens indicados a levarem a cabo esta missão.
Como o rei lhes deu prometeu que lhes dava tudo o que eles quisessem, então lá foram eles. Em primeiro lugar, passaram por uma floresta, onde encontraram um feiticeiro que lhes deu uma porção de pó mágico, que fazia voar e uma chave, que abria todas as portas e segundo ele, iriam necessitar tanto do pó mágico como da chave. Entretanto, continuaram a caminho e chegaram perto de uma gruta vigiada. Eles, então, utilizaram o pó e voaram por cima dos guardas, mas mais à frente deram de caras com o bandido Dragúmia, por ser meio dragão e meio múmia, que os prendeu numa jaula.
Passado algum tempo, eles lembraram-se da chave e fugiram já que com a chave conseguiram abrir todas as portas, com que se foram deparando. Finalmente, encontraram as filhas do rei também elas enclausuradas numa jaula, mas já não podiam usar a chave porque o Dragúmia tinha derretido a fechadura. Contudo, mesmo assim, não desistiram e deram às filhas do rei o pó mágico e elas voaram por cima da jaula, porque não tinha tecto. Depois, voaram por cima de todos os guardas, mas esqueceram-se que o Dragúmia também voava. Então, eles fugiram para a floresta, onde encontraram novamente o feiticeiro que lhes disse que os levava para o castelo em segurança, se o rei lhe desse uma casa para viver e eles concordaram.
Quando chegaram ao castelo, o rei, agradecido por terem encontrado as suas filhas, deu uma casa ao feiticeiro e cumpriu a promessa aos dois rapazes, que viveram felizes para sempre e do temível Dragúmia nunca mais se ouviu ninguém a falar dele.
Mário, nº 17 e Miguel, nº 19, 7º B3
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