Mas afinal o que é o amor?
É uma pergunta que muita gente faz.
Será que é algo que sentimos por outra pessoa, como por exemplo, por um namorado?
Será que é algo que nos une a outra pessoa, como o amor de mãe ou de pai?
O que é, afinal?
O amor não pode ser só aquilo que sentimos por alguém, também tem de ser aquele sentimento que nos une a alguém. Por exemplo, às vezes discuto com a minha mãe e nesses momentos, não consigo dizer que a amo, mas o meu coração diz precisamente o contrário.
Aquilo que sentimos por outra pessoa por vezes é bom, pois deixa-nos felizes, faz-nos às vezes acreditar em coisas impossíveis de acontecer. Mas também pode trazer grandes mágoas, quando os relacionamentos acabam e tudo o que tínhamos imaginado acaba também. E de facto, por vezes com um: “está tudo acabado entre nós”, parece que nos estão a tirar algo que nos era realmente muito precioso.
Na minha opinião, o amor não se exprime só por palavras ou actos, também têm de existir os sentimentos. Por vezes, não é uma frase bonita ou um beijinho que nos põem felizes, temos sim de sentir que a outra pessoa sente o mesmo que nós, que gosta de nós como somos e não pelo que parecemos ser.
Não é por termos um caderno cheio de “amo-te…” ou “adoro-te tanto…” que conseguimos ser felizes, que conseguimos com que essa pessoa repare em nós.
Para finalizar esta minha reflexão, termino dizendo que para mim o amor parece uma flor. Tal como ela, também ele é semeado, regado, tratado até que cresce, cresce e cresce, fica lindo, mas de repente basta vir a chuva ou o vento que ele murcha e há situações em que acaba por morrer.
Por estas palavras, estando certas ou erradas, me pergunto novamente: “Afinal, o que é o amor?”
Ana Beatriz Rodrigues, nº 2, 7º B3
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