Endereço de correio eletrónico

ociclista@aeanadia.pt

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O quanto os animais gostam dos humanos!


Há uns anos atrás, tive um cão que era muito dócil. Ele tinha sido abandonado.
            Um dia ele apareceu-me ao portão de casa. Quando olhei para ele, ele olhou para mim e eu vi nos olhos dele que queria um dono. Por outro lado, estava cheio de fome. Peguei, então, nele, levei-o para dentro de casa e dei-lhe comida. No dia seguinte, o animal acordou e começou a ladrar. Eu notei que ele estava muito feliz. Entretanto, confuso em relação ao nome que lhe haveria de dar, perguntei à minha irmã e ela disse-me que lhe podia chamar Ruby. Comecei assim a tratá-lo por Ruby e o mais engraçado é que ele se dava pelo nome. De facto, era um cão muito educado.
            A minha mãe começou a conviver com ele e ambos tornaram-se grandes amigos. Quando a minha mãe saía de casa, o cão ia sempre com ela. Às vezes, eu ia passear e ele ia comigo, divertíamo-nos muito!
             Perto da minha casa, tenho um lago para onde eu atirava várias bolas e ele ia logo buscá-las e trazia-as feliz da vida. Eu tinha outra cadela lá em casa e os dois passaram a dar-se muito bem.
            Um dia, a cadela acabou por ter cachorrinhos, sendo ele o pai. Eram muito lindos e iguaizinhos aos pais. Brincalhões, simpáticos e ternurentos. Infelizmente, tivemos que os vender. O Ruby, como andava sempre com a minha mãe, passou a ser o cão dela. Eu fiquei muito triste por o cão lhe dar mais confiança a ela do que a mim, mas ao mesmo tempo sabia que ele era bem tratado por ela e aí percebi que não fazia sentido nenhum ficar triste por o cão a ter escolhido. Ele continuava a ser na mesma o meu melhor amigo e andava comigo muitas vezes. Mas, como a minha mãe lhe dava mais mimos, ele afeiçoou-se mais a ela. O que é natural!
            Ah! Como eu gostaria que as pessoas fossem como nós, isto é, que adotassem os animais e que os tratassem com todo o carinho que eles tanto merecem.
             Se eu pudesse, ficaria com todos os animais abandonados. Se pensarmos bem, eles só querem uma família que os trate com amor e afeto.


Pedro Oliveira, 8º F

1 comentário: