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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades

Dia de Portugal, de Camões, e das Comunidades Portuguesas
Em 1096, as terras a sul do então Condado da Galiza foram concedidas a D. Henrique, formando o Condado Portucalense. D. Henrique encetou uma eficaz política militar, quer na luta contra os mouros, quer independentista. Mas, foi o seu filho e sucessor, D. Afonso Henriques, que em 1143 assinou o Tratado de Zamora, alcançando Portugal a sua independência.
Ao longo da sua História, Portugal viu a sua independência várias vezes posta em causa por Castela. Por exemplo, na sequência da crise de sucessão de D. Fernando I, mas que, em 1385, culminou na Batalha de Aljubarrota.
Decorria o século XV, e este minúsculo país inicia as suas viagens marítimas, os famosos descobrimentos, que levaram Portugal a todo o mundo e ao seu século de ouro.
Lembremos também Luís Vaz de Camões, que faleceu em Lisboa a 10 de Junho de 1580,  embora se desconheça o ano do seu nascimento. Sem dúvida, um excelente poeta, um dos maiores na arte da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente. Autor de Os Lusíadas, a nossa grandiosa e notável epopeia nacionalista, que retrata os Descobrimentos Portugueses, cantando assim as glórias da nossa nação. Camões tem ainda uma belíssima obra lírica, reunida na colectânea  Rimas, para além de se ter dedicado ainda ao género dramático, com a criação de três comédias: El Rei Seleuco, Auto de Filodemo e Anfitriões.
Entretanto, Portugal veio a ser novamente dominado por Castela, mas restaurou a sua independência a 1 de Dezembro de 1640.
Até ao dia 5 de Outubro de 1910, data em que foi implantada a República, Portugal foi uma monarquia.
O Estado Novo, regime autoritário de corporativismo de Estado, prevaleceu até ao dia 25 de Abril de 1974, data em que se desencadeou um golpe de estado que trouxe a liberdade a Portugal.
Até esta data, o dia 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça. Oliveira Salazar, em 1944, aquando da inauguração do Estádio Nacional (estádio do Jamor, onde habitualmente se disputa a final da Taça de Portugal em futebol) tinha denominado também este dia como o Dia da Raça, em memória das vítimas da guerra colonial. A partir de 1963, este dia feriado passou a ser uma homenagem às Forças Armadas, bem como uma exaltação da guerra e do poder colonial. A segunda república não se revê neste feriado e assim, em 1978, passa a denominar-se Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
O clima ameno, as verdejantes paisagens, o azul cristalino do mar e a afabilidade natural das suas gentes transformam Portugal num “Jardim à beira-mar plantado”.

A Equipa de O Ciclista

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