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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dia da Espiga - Dia da Ascensão

Dia da Espiga – Dia da Ascensão
 A Quinta-feira da Ascensão é uma festa religiosa católica, que enaltece a ascensão de Jesus ao Céu. A Ascensão é festejada sempre à quinta-feira, no quadragésimo dia após a Páscoa.
No concelho de Anadia é feriado e a população aproveita para a anual romaria ao Buçaco, pois também se celebra o Dia da Espiga ou Quinta-feira da Espiga.
Conta-nos a tradição que logo de manhã bem cedinho se vai ao campo apanhar as flores campestres para se compor o ramo que tem de ser feito com espigas de trigo, folhagem de oliveira, malmequeres e papoilas, mas também se pode acrescentar centeio, cevada, aveia, margaridas, pampilhos e muitas outras flores campestres.
Esta composição do ramo do ramo não é feita ao acaso pois cada componente tem um símbolo. A espiga simboliza o pão, para que nunca falte comida, e, assim, haja abundância em cada lar; as folhas de oliveira simbolizam a paz. As Flores como os malmequeres, as papoilas, as margaridas, os pampilhos e muitas outra, simbolizam a alegria devido às suas cores. O malmequer ainda simboliza o ouro e prata, a papoila o amor e a vida e o alecrim a saúde e a força.
O ramo é depois pendurado dentro de casa e guardado até ao Dia de Espiga do ano seguinte.
Depois do ramo feito (pois ainda há muitos a fazê-lo) as famílias rumam ao Buçaco com um farto farnel que é depois degustado na sombra da frondosa mata.
À tarde as actividades desdobram-se de acordo com cada um. Uns aproveitam para passear pela mata, pelos magníficos jardins do Palace, pelo Vale dos Fetos, ou pelos Passos do Senhor. Outros assistem aos tradicionais espectáculos que ai se fazem, como é o caso dos ranchos folclóricos. Há, ainda, quem se atreva a caminhar até à Cruz Alta. Outros aproveitam para, em família e com amigos, jogarem os mais variados jogos. Outros simplesmente descansam, nas tradicionais mantas de trapos.
Os vendedores de doces tradicionais, como as afamadas regueifas, de cestos de vime, de licores de mel, os bordados e tantas outras coisas que prendem o olhar do veraneante e, muitas vezes, lhes fazem abrir os cordões da bolsa…
Mas, faça-se o que se fizer… é sempre um dia bem passado e um retemperar de forças!

Equipa de O Ciclista

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