Numa aldeia do interior de Portugal, vivia um menino que tinha muito jeito para o futebol e fazia verdadeiros truques com a bola. O seu nome era Lourenço.
Lourenço tinha 14 anos naquela altura. Um dia, estava no seu quintal a jogar e alguém lhe disse:
- Ó rapaz, deixa lá isso da bola, pois é uma coisa que ninguém conhece!
- Um dia ainda vão ouvir falar muito de futebol e de mim! …
O homem que lhe disse aquilo era novo, talvez tivesse 30 anos. Lourenço, por sua vez, ficara orgulhoso do que tinha dito ao desconhecido. Passado algum tempo, a notícia do futebol espalhou-se na vila onde ele morava: iria haver um torneio de futebol no mês seguinte. Lourenço foi dar a notícia aos amigos que logo alinharam. Entretanto, o dia do torneio chegou e, no final, foi a equipa de Lourenço que ganhou o torneio e os jogadores não cabiam em si de contentes.
Tempos depois, chegou à caixa de correio da casa de Lourenço uma carta. A mãe ficou espantada. Lourenço tinha sido convidado a ir treinar para o clube da cidade. A novidade espalhou-se. A mãe, no entanto, não estava muito convencida a autorizá-lo:
- Lourenço, não sei bem, tens a escola, ainda és tão novo para estas andanças…
- Por isso mesmo mãe, posso aprender agora e daqui a uns anos ser uma estrela. Não sei se voltarei a ter esta oportunidade outra vez!
A mãe pensou, mas por fim disse:
- Não, Lourenço, é o melhor para ti. Por isso, mantenho a minha posição.
Nesse mesmo instante, Lourenço caiu numa tristeza comovente. Via o seu sonho ir por água abaixo. Pensou em tudo o que poderia ser.
Lourenço tinha 14 anos naquela altura. Um dia, estava no seu quintal a jogar e alguém lhe disse:
- Ó rapaz, deixa lá isso da bola, pois é uma coisa que ninguém conhece!
- Um dia ainda vão ouvir falar muito de futebol e de mim! …
O homem que lhe disse aquilo era novo, talvez tivesse 30 anos. Lourenço, por sua vez, ficara orgulhoso do que tinha dito ao desconhecido. Passado algum tempo, a notícia do futebol espalhou-se na vila onde ele morava: iria haver um torneio de futebol no mês seguinte. Lourenço foi dar a notícia aos amigos que logo alinharam. Entretanto, o dia do torneio chegou e, no final, foi a equipa de Lourenço que ganhou o torneio e os jogadores não cabiam em si de contentes.
Tempos depois, chegou à caixa de correio da casa de Lourenço uma carta. A mãe ficou espantada. Lourenço tinha sido convidado a ir treinar para o clube da cidade. A novidade espalhou-se. A mãe, no entanto, não estava muito convencida a autorizá-lo:
- Lourenço, não sei bem, tens a escola, ainda és tão novo para estas andanças…
- Por isso mesmo mãe, posso aprender agora e daqui a uns anos ser uma estrela. Não sei se voltarei a ter esta oportunidade outra vez!
A mãe pensou, mas por fim disse:
- Não, Lourenço, é o melhor para ti. Por isso, mantenho a minha posição.
Nesse mesmo instante, Lourenço caiu numa tristeza comovente. Via o seu sonho ir por água abaixo. Pensou em tudo o que poderia ser.
Anos mais tarde, quando se tornou adulto, o futebol tinha acabado de entrar na moda e ele arrependeu-se de ter sido fraco e não ter insistido com a mãe. Poderia estar ele ali, nas bocas do mundo. Afinal, a sorte nunca nos visita duas vezes. É melhor aproveitar a primeira!
Alexandra, 8ºD
Sem comentários:
Enviar um comentário