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quarta-feira, 24 de março de 2010

Quem tudo quer, tudo perde

Era um jovem simpático o pobre grilo que tinha o sonho de ser rico. Mas não tinha dinheiro, só tinha uma velha tenda que tinha encontrado no lixo e uma caixa de fósforo tapada por uma folha onde dormia. Todos os dias, o grilo saía para colher folhas de alface e algum milho para se alimentar.
Certo dia, quando voltava da sua colheita, viu uma caixa de ouro no chão. Como o Senhor Grilo também era curioso, abriu a tal caixa e uma luz muito intensa hipnotizou o seu olhar e parecia estar a sugá-lo. De repente, desmaiou. Quando acordou, estava dentro de um palácio muito bonito e requintado, com comidas exóticas, insectos raros e bonitos que lhe realizavam todos os seus desejos, mas que tiveram a preocupação de lhe dizer que não devia abusar da sua sorte, pois poderia perder tudo.
O Grilo ouviu bem aquele conselho. Contudo, de vez em quando pedia desejos: pedia ouro, uma companheira, barcos para andar no lago, entre outras coisas maravilhosas. O senhor Grilo estava então muito feliz, mas a ambição tomou conta do seu coração e todos os dias reclamava com tudo e com todos. Por outro lado, dizia que queria mais e que um dia haveria de ser ele a dominar o mundo. Eis então que, num abrir e fechar de olhos, tudo começou a evaporar e a voltar como era antes e o Grilo gritava:
- Não! Não!
E a caixa acabou por partir-se, dizendo-lhe:
- Tu foste muito ambicioso, por isso agora tens o que mereces!
O pobre Grilo ficou arrependido de ter tido aquela postura e acabou os seus dias a viver na tenda, sozinho e triste. É por isso que não devemos ser gananciosos e contentarmo-nos com aquilo que temos.

Caio, 8ºD

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