Peso, altura, cabelo, tom de pele, cor
dos olhos, entre outros aspetos.
Todos temos o desejo de poder mudar algo
em nós, talvez porque achemos que seríamos mais bem aceites ou porque seríamos
mais bonitos, mais respeitados…. Certamente, achamos que isso nos traria uma
maior felicidade, e talvez até gostássemos mais de nós.
De facto, aceitarmo-nos como somos é uma tarefa difícil e um processo
longo, porque existe sempre alguém que nos supera em alguma coisa, o que não é
propriamente agradável. Entender que ser melhor não é mudar quem somos torna-se
complicado na nossa idade. Na verdade, na fase da adolescência, temos
expectativas e sonhos muito altos que queremos alcançar, no entanto, a nossa
falta de autoestima “puxa-nos” para baixo e, como tal, o facto de não nos
sentirmos aceites nem nos sentirmos bem com a nossa pessoa deixa-nos para trás
e faz-nos sentir incapazes de fazer seja o que for.
Assim sendo, acreditar nas nossas
capacidades é importante para o nosso desenvolvimento como pessoa, assim como é
essencial estar bem com quem somos, procurar a nossa identidade naquilo que
gostamos de fazer e dar sempre o nosso melhor em tudo, o que nem sempre é
muito, mas é suficiente, porque sabemos que demos tudo o que tínhamos para dar
e ainda podemos sempre fazer melhor por nós e, consequentemente, pelos outros.
Finalizando, apesar de não sermos os melhores em tudo, temos de ser os
melhores para nós, não permitindo que os outros nos abalem com os seus julgamentos.
Joana Fernandes, Carolina Coelho, Matilde Castela, Guilherme
Fernandes, 10.º B - Cidadania e Desenvolvimento
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