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segunda-feira, 10 de abril de 2023

Ansiedade

Antes de mais, olá! 

Provavelmente, estarás a passar por alguns momentos de ansiedade, mas eu vou tentar reconfortar-te e ajudar-te, através deste texto que estás a ler neste momento.

Cientificamente, a ansiedade é “uma emoção de alarme que se encontra associada a sensações de angústia, tensão e insegurança que, quando são frequentes e/ou intensas e incontroláveis, causando mal-estar significativo, conduzem a patologia (doença)”. Seria esta a informação que encontrarias, se fosses apenas pesquisar na internet e não te ajudaria em nada, então, eu decidi abordar esta temática, de forma mais aprofundada e centrada não só no meio escolar, mas também fora da escola.

De facto, os problemas de ansiedade costumam aparecer numa idade muito jovem, por exemplo, quando se fica muito nervoso por ir visitar alguém ou fazer algo que para nós é muito importante, porém, existem pessoas que vão para além do apenas nervosismo, pois, chegam a desmaiar, a perder as forças, entre outros sintomas.

 Sempre ouvi dizer que, quando se entra no ensino secundário, há uma grande diferença em relação aos outros ciclos, o que é verdade e muitos problemas de ansiedade começam também aqui, devido, por exemplo, à pressão dos pais para com os filhos para que tirem boas notas ou até mesmo da nossa parte. Começa também a ser nesta idade que os adolescentes querem provar e fazer coisas novas mesmo com os avisos por parte dos pais e adultos, por isso, neste caso, será a pressão dos amigos, por exemplo, em fumar ou beber.

  A ansiedade não é considerada uma doença em si e, na minha opinião, não deverias ter medo de dizer que sofres de ansiedade ou de falar com um profissional e, se não estiveres à vontade para o fazer, deverás falar com os teus pais ou com um amigo, pois estes problemas não se devem guardar só para nós mesmos.

 Pessoalmente, não sofro de ansiedade, mas sofro de um grande nervosismo perante coisas importantes como testes, reuniões, entre outras situações. Sendo assim, o que eu te aconselho a fazer é, como já te devem ter dito, respirar fundo. Entretanto, deves estar precisamente, neste momento, a pensar: "Respirar, e o que é que isso vai fazer?”. Pois, quando eu digo respirar, refiro-me a que tentes pensar num dos melhores momentos da tua vida, pensar na tua família, nos teus amigos..., verás que a tua respiração irá tornar-se mais lenta progressivamente. Um último conselho que tenho para te dar seria talvez, se não tiveres a “coragem” para falar com alguém, escreveres o que estás a sentir. De facto, não tens propriamente que te sentir desconfortável, mas verás que o teu nível de stresse irá reduzir, ou, se quiseres, vai para um sítio aberto e grita, liberta-te a ti e ao teu stresse.

Para finalizar, nunca te esqueças que existem pessoas com quem podes falar e partilhar os teus problemas, pois, quando os guardas para ti, fica muito mais difícil desfazeres-te deles. Vamos, assim, resolver este “problema” JUNTOS!

Gonçalo Cruz, n.º 9; Martim Rodrigues, n.º 18; Rafael Arromba; n.º 23; Tomás Fonseca, n.º 28 – 10.º B, no âmbito da componente de Cidadania e Desenvolvimento

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