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quarta-feira, 5 de junho de 2019

EL DOURADO


Uma personagem aventureira chega a um local distante cujos habitantes enfrentam um grande problema. Como poderá a tua personagem ajudá-los?
Eis uma pequena história criada a partir desta proposta de escrita.
Sara Castela, Prof.ª de Português / O Ciclista

EL DOURADO
Era uma vez um jovem aventureiro com vinte e três anos, chamado Sidónio, que vivia com os avós devido ao desaparecimento dos pais enquanto procuravam o «EL DOURADO», uma terra longínqua cheia de pedras preciosas.
Quando o rapaz fez vinte e quatro anos, o avô deu-lhe uma prenda deixada pelos pais, antes de terem desaparecido, há 14 anos, caso alguma coisa lhe acontecesse. Os avós acharam por bem entregar-lha nesse momento, na medida em que já se sentiam cansados, numa idade já muito avançada.
O jovem, ansioso, abriu a prenda e viu que se tratava de uma chave, parecia ser de uma porta ou de um armário. O rapaz foi, de imediato, experimentar em todos os objetos com fechadura, mas nenhum pertencia àquela chave. Foi, então, quando o avô o chamou e, para lhe poupar tempo, disse-lhe para ir ao quarto da mãe arredar o armário, e atrás do mesmo encontraria uma porta.

Sidónio estava assustado com o que iria encontrar, mas assim que abriu a porta deparou-se com uma sala vazia apenas com um mapa no chão, o mapa de uma zona na Amazónia. O jovem lembrou-se logo do «El DOURADO». Então, no dia seguinte, iniciou uma longa viagem, seguindo o mapa e depressa encontrou a terra tão desejada. Grande foi o seu espanto, quando lá chegou, uma vez que encontrou um ambiente muito desanimado, marcado pela pobreza. De imediato, procurou pelos pais até encontrar um habitante já de uma certa idade que contou ao jovem que aquelas pessoas que ele procurava tinham denunciado a localização do «EL DOURADO» e fizeram com que aquela terra se enchesse de gente que acabou por lhes levar todas as riquezas daquele lugar, levando-os à miséria.
Sidónio, por sua vez, reparou que aquele lugar estava muito atrasado em termos tecnológicos, muito mais do que esperava, então, decidiu levar para lá a tecnologia da atualidade para poder não só ajudá-los a esconder de novo a sua adorada terra como também a defender as riquezas que ainda lá restavam. Quanto aos pais, estes não ficaram, de maneira nenhuma, esquecidos. Seguir-se-ia, sim, uma nova aventura na sua vida até os encontrar.
Rodrigo Silva, n.º 18, 9.º E

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