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quinta-feira, 31 de julho de 2014

O menino que escrevia versos

Era uma vez um menino que gostava de escrever versos. Porém, como eu não tenho jeito para isso, uma história em prosa eu vou criar.
Quando se é jovem, novo, “fresco que nem uma alface”, pensa-se que se é capaz de tudo. Bom! Isso é característico de um determinado grupo de jovens. Depois temos também aqueles que se dedicam às várias artes e sobretudo àquilo de que gostam, tal como aquele menino tímido, sincero e simpático de que vos falei há pouco.
Esse menino tinha uma paixão secreta, um segredo tímido e bem escondido. Esse segredo era a sua poesia e a sua paixão, os versos. Na verdade, quando este rapazinho escrevia, transformava-se numa outra pessoa. Ao contrário do que aparentava ser, com uma folha, uma caneta e a imaginação, tornava-se rebelde, num turbilhão de emoções. Algo difícil de acreditar.
A paixão, que irradiava dos seus versos, apaixonava, torturava, envolvia, enlouquecia e arrebatava o leitor. Enquanto isso, o menino continuava a apresentar o semblante angelical.
Mais tarde, guardou todos os seus versos e, com eles, também toda a sua paixão, numa caixa fechada e isolada.
A caixa ainda existe e a paixão continua acesa. Estão assim apenas à espera que, um dia mais tarde, outro amante de poesia continue a escrever versos.

Beatriz Agante, nº 9, 8º E 

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