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domingo, 3 de agosto de 2014

Um amigo para a vida

Era uma vez um menino chamado José.
Certo dia, este menino decidiu ir para a casa da avó que vivia no Porto, uma cidade linda e repleta de monumentos. Quando lá chegou e depois de ter estado com a avó que estava felicíssima por vê-lo, foi passear a um parque e deparou-se com um cão pequeno, magoado e a ganir. Aproximou-se dele com algum receio. Contudo, ao olhar para o animal, sentiu que ele estava a suplicar por ajuda. Decidiu assim aproximar-se um pouco mais e disse: 
             - Ei, pequeno, eu não te quero fazer mal.
             Momentos depois, já o estava a acariciar e deu-lhe umas bolachas que por acaso tinha no bolso. De seguida, levou-o para casa, deu-lhe banho e tratou das suas feridas com muito cuidado e carinho. 
              Entretanto,  a sua mãe, que estava em casa, foi ao seu encontro e ao ver aquele pobre animal, comentou: 
              - Filho, este cãozinho já está muito velho e está muito magoado na pata. Certamente necessita de ajuda médica e nós não temos possibilidades financeiras para tal.
              - Eu sei, mãe, mas por enquanto o cãozinho fica aqui em casa e nós fazemos o que pudermos, pode ser? - perguntou o José muito ansioso.
              - Claro que sim! - exclamou a mãe.
              Com o passar das semanas, o José foi-se afeiçoando ao Tareco, nome do cão que ele lhe dera. Brincava com ele, acariciava-o e até lhe contava histórias. Mas, o pobre cão, apesar de estar feliz com aquela vida, continuava magoado da pata, fora as outras doenças que tinha e que José e sua mãe desconheciam. O pobre animal, por sua vez, foi ficando mais fraco e cada vez mais doente até que acabou por morrer.
               O descontentamento do menino foi tão grande que ficou meses e meses a chorar pela morte de Tareco.
               Contudo, com o passar do tempo, um primo deu-lhe um cão da mesma raça daquele que o tinha "abandonado". O menino, então, decidiu dar-lhe o mesmo nome. Era assim um modo de agradecer ao Tareco a sua felicidade durante aquelas semanas e ainda para ter para sempre uma memória dele.

André Santos, Filipa Roque e Inês Gouveia, nº 8, 12 e 15, 8º E

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