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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Querido covid-19…

Humano:

Olá, covid-19

Ou coronavírus, se quiseres.

Venho, por este meio, informar

Que vais mesmo ter de parar!

Eu sei que não é por mal

Mas tanto mal estás a fazer!

Olha para tanto hospital

Que não te consegue deter.

És muito forte e persistente

Mas não contamines toda a gente

Já morreu mais de um milhão

E isso não tem perdão

Para, por favor!

Que nós ficamos com medo…

Se me tirares este pavor,

Eu conto-te um segredo.

Coronavírus:

Olá pessoa

Ou humano, se quiseres

Olha que isto vai demorar

Porque os cientistas, esses,

não se estão a despachar.

No início, lá na China

A coisa era pouca

Mas aquela contagiada enfermeira

Não meteu a sua touca…

A única forma de parar é:

As mãos sempre lavar,

Em casa sempre ficar,

E esta vai para os cientistas:

A vacina, terão de encontrar.

Mas repara que nem tudo é mau:

Muito menos poluição;

Mais tempo pr’a família aproveitar;

As pequenas coisas vamos valorizar;

E já não se vê nenhum ladrão!

Humano:

Pois lá nisso tens razão

Mas, tens de parar, efetivamente

Pois pões toda a gente,

Em grande aflição!

Coronavírus:

Ok! Eu vou tentar,

Para o mundo não acabar.

Mas têm mesmo de me ajudar

Para isto resultar

 

Humano:   

Então, temos acordo?

Sim ou não?

Eu espero bem que sim!

Porque isto é uma aflição.

Francisco Cruz, 6.º B, Escola Básica de Vilarinho do Bairro

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