Endereço de correio eletrónico

ociclista@aeanadia.pt

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A Batalha do Buçaco

Na sua tentativa de dominar a Europa, Napoleão Bonaparte, imperador dos franceses, manda invadir Portugal.

Entre 1807 e 1810, o nosso país é invadido três vezes. Tanto na primeira como na segunda invasão, os exércitos napoleónicos são derrotados, mas não desistem. Assim, corria o Inverno de 1809-1810, quando mais de 100.000 homens atravessaram os Pirenéus, comandados pelo general Massena, naquela que seria a terceira e última invasão.

A tomada das praças de Ciudad Rodrigo (ainda em Espanha) e de Almeida, em Portugal, deixa-lhes o caminho mais fácil para prosseguir até Coimbra.

À sua frente, Wellington, comandante das tropas luso-britânicas, reuniu o seu exército no Buçaco, uma serra de 15 quilómetros de comprimento, de encostas íngremes cobertas, então, por vegetação baixa (urzes e tojos), tentando, pelo menos, retardar o avanço do inimigo.

Massena chegara ali com 65.050 combatentes e 114 bocas de artilharia. Do nosso lado havia 52.272 soldados, sendo 25.429 portugueses, e 60 bocas de artilharia.

No dia 27 de Setembro de 1810,os franceses, ao aproximarem-se da serra, não suspeitavam das intenções das tropas de Wellington que os atacaram, morrendo 4.486 soldados, incluindo 5 generais. Do lado luso-britânico houve 1.252 baixas entre mortos e feridos.

O general Massena, para evitar maior número de mortos e porque o seu exército se encontrava muito desmoralizado, saiu daquele local, saindo por Algeriz para tomar a estrada que o conduziria até perto de Lisboa. Porém, foram derrotados nas chamadas Linhas de Torres Vedras, retirando-se definitivamente de Portugal em 1811.

Os soldados, tal como haviam feito nas duas primeiras invasões, mataram as populações indefesas, roubaram, destruíram e incendiaram casas, edifícios públicos, igrejas e conventos.

O país ficou mais pobre e minguado de gente e demoraria muitíssimos anos a recuperar.

Este ano, comemoraram-se os 200 anos de tão famosa batalha com várias cerimónias públicas.

Laura Pinto, professora

Sem comentários:

Enviar um comentário