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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dia Internacional para a Proteção da Camada de Ozono

Dia Internacional para a Proteção da Camada de Ozono
16 de setembro de 2011
Celebra-se hoje o Dia Internacional para a Proteção da Camada de Ozono. Em 1987 a ONU escolheu esta data para assinalar o dia em que foi aberto para adesão o Protocolo de Montreal.
O Protocolo de Montreal e a Convenção de Viena (1985) para a Proteção da Camada de Ozono, pretendem alertar a comunidade internacional para a necessidade da preservação da camada de ozono e regulamentar a sua atividade através da progressiva eliminação da emissão dos gases que destroem esta camada.
Os efeitos desta e de muitas outras campanhas, está a colher alguns frutos, uma vez que a espessura da Camada de Ozono no Hemisfério Norte apresenta uma aparente recuperação desde meados da década de 90 do século passado. Esta recuperação excedeu as piores expetativas que indicavam que o início dessa recuperação ocorreria depois de 2015 (WMO, 2011).
O Ciclista apresenta, neste dia, a Mensagem do Secretário Geral das Nações Unidas
“A eliminação dos hidroclorofluorocarbonetos: uma oportunidade única” 
A comunidade internacional adotou o Protocolo de Monreal relativo às substancias que destroem a camada de ozono para proteger a Terra da perigosa radiação ultravioleta. Em mais de 24 anos de implementação satisfatória, reforçou-se gradualmente o Protocolo até abranger a eliminação de quase 100 substâncias que destroem  a camada de ozono. Os ajustes mais recentes foram aprovados em 2007 com vista a acelerar a eliminação dos hidroclorofluorocarbonetos (HCFC).
Os HCFC são substâncias que destroem a camada de ozono sendo também potentes gases com efeito de estufa: o HCFC mais utilizado é cerca de 2.000 vezes mais potente que o dióxido de carbono no efeito de aquecimento da Terra. Ao acordar em acelerar a eliminação dos HCFC, as Partes no Protocolo de Montreal reforçaram as suas  já importantes contribuições para a  proteção do Clima mundial.
O nível dos benefícios climáticos que se pode obter dependerá dos produtos químicos e das tecnologias que se escolham para substituir os HCFC. Deste modo, a eliminação oferece aos países e às indústrias uma oportunidade única de adquirir tecnologias de vanguarda, que não só eliminem os compostos que destroem a camada de ozono, como também o façam de uma forma que reduza os custos energéticos e maximize os benefícios climáticos. Para facilitar esta transição nos países em desenvolvimento, o mecanismo financeiro do Protocolo de Montreal oferece um financiamento alargado.
As Partes no Protocolo de Montreal encontram-se atualmente a examinar novas emendas, incluindo propostas com vista a incorporar os hidrofluorocarbonetos (HFC) no regime do Protocolo de forma a complementar os esforços levados a cabo ao abrigo da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas e o seu Protocolo de Quioto.
Embora os HFC não destruam a Camada de Ozono, são gases com efeito de estufa muito potentes e o seu consumo tem vindo a aumentar rapidamente a medida que são utilizados para substituir os HCFC.
Instigo as Partes e as indústrias para que aproveitem a oportunidade que a eliminação dos HCFC oferece para evitar a substituição com HFC se  for possível. Só através da limitação da alteração climática global podemos manter a esperança de obter um desenvolvimento sustentável para todos.

A Equipa de O Ciclista

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