Estamos
no ano de 1492, na grandiosa cidade de Lisboa, onde eu e a minha embarcação
esperamos “luz verde” do rei para finalmente partirmos com o ambicioso objetivo
de descobrirmos o caminho marítimo até à Índia. Era uma dispendiosa viagem,
pois Portugal investira muito dinheiro na frota. Mas quem se sentia nervoso era
eu, porque apostaram na minha capacidade de navegador e liderança.
Por
outro lado, estava acompanhado de experientes marinheiros e duma enorme nau com
capacidade para atravessar os mais violentos mares e oceanos.
Quando
recebemos a ordem do rei para partirmos, iniciámos a nossa viagem para terras
nunca antes descobertas pelos europeus.
A
primeira etapa foi passar o Cabo Bojador, aquele onde naufragavam muitas
caravelas, antes de Gil Eanes o ter passado.
De
seguida, foi a vez de abastecer na feitoria de S. Jorge da Mina. Era um local
onde se fazia o tráfico de escravos, por isso era repugnante.
Agora
era a vez da principal etapa, pois estávamos perante o Cabo da Boa Esperança,
que antes do corajoso Bartolomeu Dias o ter atravessado, era conhecido por Cabo
das Tormentas e pelas suas superstições.
Com
a ajuda de Deus, atravessámos o cabo e devido aos conhecimentos científicos
sabíamos que agora era preciso subir pela costa africana em busca de monopólio
do Oriente, à Índia, um dos maiores mercados do mundo, um local de riqueza.
Contudo,
com a chegada à Índia digo-vos que esta era uma viagem imaginária, mas que a
real era apenas trocar-me a mim por um dos maiores homens da história, Vasco da
Gama.
Resumindo
e concluindo, esta é uma viagem que aconteceu e que me deixa orgulhoso do meu
pequeno país, Portugal, mas que já foi a maior potência mundial no tempo dos
Descobrimentos.
Samuel Henriques Carvalho Tavares, n.º 17, 8.º D
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