Num dia
chuvoso, eu e a minha tripulação andávamos a viajar de barco pelos mares de
África para levarmos alguns alimentos e vestes para a Noruega, quando do nada
avistámos um navio enorme, um pouco velho, já com algumas aberturas laterais, e
com uma enorme e rota bandeira, com uma caveira da cor do carvão. Tudo
isto nos levou a crer que seria um navio pirata!
A
tripulação era um grupo de cerca de vinte homens velhos e novos, vestidos com
trapos velhos, todos esburacados e alguns até tinham palas nos olhos e no rosto
estavam cheios de cicatrizes de guerras. Não eram nada mesmo parecidos com a
minha tripulação! Entretanto, fizeram-se de convidados, entraram no nosso barco
dizendo:
-Olá!
Então, há quanto tempo?!
Parecia
até que nos conhecíamos.
Momentos
depois, durante a noite, o Óscar, um dos homens da nossa tripulação, ouviu um
barulho muito esquisito, vindo da cave onde estavam as encomendas.
Desconfiámos! Como era óbvio, tínhamos sido enganados!
Começou,
então, uma perseguição, pois eles estavam a carregar do nosso barco para o
deles as mercadorias. Passado uma hora, já estava tudo resolvido, pois com a
coragem dos meus homens ganhámos a luta que nem deveria ter começado. E
continuámos a viagem rumo à Noruega.
Os
piratas, quanto a eles, nunca mais os vimos.
Francisca Cordeiro, n.º 9, 7.º F
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