Nas
férias de verão, vou sempre passar uns dias à aldeia dos meus avós, que se
situa no interior do país e atualmente quase todas as casas estão desabitadas.
Contam os meus pais que antigamente era uma animação, as crianças brincavam
alegremente nas ruas, andavam de bicicleta, jogavam à bola e às escondidas.
Agora, não se vê quase ninguém nas ruas, só nas férias de verão é que aparecem
algumas crianças e jovens, a maioria filhos de emigrantes.
Foi
numa dessas férias que aconteceu a aventura que vou narrar.
Andava
na rua a jogar à bola com o meu primo, quando esta fugiu para o interior de uma
casa sem portas, nem janelas. Corremos atrás dela e entrámos na casa coberta de
teias de aranha. Ficámos curiosos e subimos ao sótão. Qual não foi o nosso
espanto quando descobrimos uma velha caixa, coberta de pó. Cheios de
curiosidade, tentámos abri-la, tarefa que não foi fácil, pois a chave estava
muito enferrujada. Depois de algumas tentativas, a caixa abriu-se e lá dentro
encontrava-se uma barra de ouro, muito brilhante.
Ao fim de algum tempo, com a ajuda dos nossos
pais, conseguimos vender a peça e a nossa vida mudou radicalmente.
Tomás Castro, n.º 22, 7.º F
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