Há muito muito tempo,
numa terra onde existiam muito poucas pessoas, ainda menos crianças, vivia um
menino de seu nome Hugo, com a sua família.
Hugo, era um menino
muito sonhador, ansiava crescer para assim realizar todos os seus sonhos. Eram
muitos, mas havia um que ele não parava de pensar: “A sua viagem fantabulástica
à volta do mundo”.
O tempo passou e Hugo
cresceu, estudou, trabalhou, juntou algum dinheiro e estava pronto, para aquela
que seria a viagem da sua vida. Arranjou as suas coisas, colocou-as numa
mochila e fez-se ao caminho.
Andou de comboio, de
terra em terra, apanhou barcos, andou de helicóptero, de avião e até de camelo.
Descobriu novas culturas, novos povos, mas houve um que o fascinou, a África.
Descobriu que era um povo com muitos costumes, tradições e com uma grande
variedade de locais para ele visitar.
Todas as manhãs, assim
que acordava, na pequena aldeia onde o receberam o ritual era sempre o mesmo,
agradeciam aos deuses tudo o que lhes era dado, o ar, o dia, a comida,
agradeciam o simples facto de terem amigos e estarem vivos.
Hugo aprendeu com o
povo africano, a saber dar valor a pequenas coisas, como o “muito obrigado”, o “por
favor”, o “desculpa” e acima de tudo a facilidade desse povo receber estranhos
na sua comunidade e fazer com que ficassem amigos, tal como fizeram com ele.
Conheceu a África, a
Ásia, e como era português sentiu necessidade de conhecer a Europa.
Visitou a Espanha, onde
assistiu a uma largada de touros e aprendeu a dançar flamengo com as
sevilhanas. A França, onde conheceu a Torre Eifel, o museu do Louvre onde viu o
quadro da Mona Lisa. Passeou pelos campos e Elísios e aprendeu algumas palavras
em francês. Passou por Itália, comeu uma grande pizza e andou de gôndola. Na
Suíça experimentou o famoso queijo e aprendeu a esquiar.
Em todos os países
conheceu muitas pessoas, fez grandes amigos, mas, as saudades de Portugal,
principalmente da sua família e da sua pequena aldeia, eram muitas.
Decidiu voltar e mal
podia esperar para contar a todos o que tinha vivido, experimentado e conhecido
em todos os países em que andou.
Foi, sem dúvida, a
melhor, a maior, a mais fantástica e fabulosa viagem que qualquer pessoa
desejaria fazer, como o Hugo lhe deu o nome de “A viagem fantabulástica”.
Martim
Flor Rodrigues, 4.º D, EB1 de Aguim
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