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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

A lenda do mar longínquo

Era uma vez, numa aldeia junto ao mar, um rapaz que tinha dois irmãos. Ele era o mais velho de todos, por isso todas as semanas acompanhava o seu pai que era pescador.
 Certo dia, foram pescar para bem longe da aldeia onde viviam e, nessa noite, houve uma grande tempestade. O barco foi levado pelas correntes e pelo vento para um mar muito longínquo. Foram assim parar a uma ilha no meio do mar. O barco estava destruído, mas o pai e o irmão estavam bem.

Entretanto, passaram-se muitos dias sem se saber notícias. A família, por sua vez, desesperava pela perda, porque a partir daquele momento não tinham quem sustentasse a família. Por sorte, um barco comerciante passou muito perto da ilha e acabou por recolher o pescador e o seu filho. Os dois tiveram que aproveitar a oportunidade de salvamento que o dono do barco lhes ofereceu. Mas o barco tinha uma rota muito diferente da direção da sua aldeia, e os dois acabaram por fazer uma longa viagem a trabalhar para o capitão do barco.
Passados alguns anos, o filho, sem desistir do desejo de voltar a casa e reencontrar a sua família, juntou em segredo todo o dinheiro que conseguiu, comprou um barco e, com o pretexto de levar o pai a pescar, viajou de volta à sua aldeia.


Moral da história: Nunca se deve perder a esperança, porque o mar traz de volta tudo o que leva.

Simão Nuno Teigas Cruz, n.º 21, 7.º F


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