Era
uma vez, numa aldeia junto ao mar, um rapaz que tinha dois irmãos. Ele era o
mais velho de todos, por isso todas as semanas acompanhava o seu pai que era
pescador.
Certo dia, foram pescar para bem longe da
aldeia onde viviam e, nessa noite, houve uma grande tempestade. O barco foi
levado pelas correntes e pelo vento para um mar muito longínquo. Foram assim
parar a uma ilha no meio do mar. O barco estava destruído, mas o pai e o irmão
estavam bem.
Entretanto,
passaram-se muitos dias sem se saber notícias. A família, por sua vez,
desesperava pela perda, porque a partir daquele momento não tinham quem
sustentasse a família. Por sorte, um barco comerciante passou muito perto da
ilha e acabou por recolher o pescador e o seu filho. Os dois tiveram que
aproveitar a oportunidade de salvamento que o dono do barco lhes ofereceu. Mas
o barco tinha uma rota muito diferente da direção da sua aldeia, e os dois
acabaram por fazer uma longa viagem a trabalhar para o capitão do barco.
Passados
alguns anos, o filho, sem desistir do desejo de voltar a casa e reencontrar a
sua família, juntou em segredo todo o dinheiro que conseguiu, comprou um barco
e, com o pretexto de levar o pai a pescar, viajou de volta à sua aldeia.
Moral da história: Nunca se deve perder a
esperança, porque o mar traz de volta tudo o que leva.
Simão Nuno Teigas Cruz, n.º 21,
7.º F
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