Programa Academia Digital para Pais

 

Depois de ter operacionalizado o programa Academia Digital para Pais no ano 2021/2022, o AE Anadia inaugurou recentemente uma sala equipada para dar continuidade às atividades, no âmbito deste programa, no presente ano letivo.

Esta sala, que conta com alguns equipamentos informáticos doados pela E-REDES (empresa do grupo EDP, responsável pela rede de distribuição elétrica em Portugal Continental), tem

como objetivo a internalização da própria Academia e a continuidade do projeto de literacia digital “Academia Digital Para Pais”, lançado no final de 2020 pela empresa, em parceria com a

Direção Geral da Educação (DGE).

O Programa Academia Digital para Pais dá a possibilidade aos pais e aos encarregados de educação de crianças do Ensino Básico, de frequentar ações de formação promotoras de competências digitais facilitadoras do acompanhamento escolar dos filhos, forma gratuita.

Este programa tem a particularidade de ter, como formadores, alunos que se voluntariam para o efeito.

No presente ano letivo, as sessões de formação que ocorrerão no segundo período, terão a duração de 8 horas, em horário pós-laboral, e irão decorrer nas instalações do AE Anadia,

podendo participar até duas pessoas por agregado familiar.

A terceira edição do Programa Academia Digital para Pais, integra a seguinte oferta formativa:

• Curso - Competências digitais básicas (8 horas);

• Curso - Segurança e Cidadania Digital (8 horas);

Os interessados poderão inscrever-se em aeanadia.pt (menu projetos - Academia digital pais) ou junto dos Professores Titulares de Turma / Diretores de Turma.

Tradicional Magusto de São Martinho

 

No dia 11 de novembro, ao canto do outono, à esquina do inverno, para assinalar o dia de São Martinho realizou-se, o tradicional Magusto, com o objetivo de manter, valorizar tradições, promover as relações interpessoais, o enriquecimento cultural, a partilha de saberes e sabores e ainda proporcionar um saudável e salutar convívio, no Centro Escolar de Sangalhos.

Os alunos, com empenho e criatividade, tiveram oportunidade de explorar histórias, contos, bandas desenhadas, memorizadas e reproduzidas poesias, lengalengas, trava-línguas, canções... e ainda foram realizados jogos, representações, pinturas, ilustrações, tiaras e cartuchos pardos com materiais de desperdício e elaborados diversos trabalhos de Expressão Plástica relacionados com o tema.

Foram ainda reutilizados pacotes do leite escolar que, após a sua higienização, ficaram forrados com papel. Na embalagem foi, cuidadosamente, colada a Maria Castanha, previamente, decorada pelos alunos, tendo sido ainda reutilizados pedacinhos de lã para as pegas. Assim se construiu um cestinho para utilizar no Magusto escolar.

Que bonitos que ficaram! Este foi um bom exemplo de educação ambiental, na escola.

No pátio exterior da escola, acendeu-se uma fogueira para se assarem as castanhas, no meio da caruma. À volta da calorosa fogueira, enquanto crepitava, os alunos cantaram e observaram o fulgor e a coloração das línguas de fogo que consumiam as agulhas de pinheiro.

Sempre muito aguardada todos os anos, esta atividade contou com a participação de toda a comunidade escolar, proporcionando momentos que apregoaram pedaços de alegria, revivendo tradições, entre alunos, professores e funcionárias.

Quando finalmente prontas, as castanhas assadas "quentinhas e boas” a estalarem cinzentas, na brasa, foram degustadas e acompanhadas com um saboroso sumo, em ambiente de grande animação proporcionado pela Junta de Freguesia de Sangalhos que ofereceu as castanhas e uma bebida individual.

Sem tempestade, ao contrário da lenda, o sol radioso apareceu a brilhar, exatamente, como “o verão de São Martinho”.

Como manda a tradição, alguns alunos “enfarruscaram”, com carvão, a cara dos colegas, com diferentes tons de cinza.

Por último, mas não menos importante, queremos agradecer ao executivo da Junta de Freguesia de Sangalhos a oferta das castanhas e do sumo, às nossas crianças.

Estamos certos que os nossos alunos levaram mais “calor” p'ra casa!

Amílcar Costa

 

A Terra Treme

 

Anualmente a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) promove um exercício denominado “A Terra Treme”. Este pretende alertar e sensibilizar a população sobre como agir antes, durante e depois da ocorrência de um sismo.

Mais uma vez, as escolas do nosso Agrupamento aderiram ao exercício, que teve a duração de 1 minuto. Evidentemente, que previamente, toda a Comunidade Educativa, tomou conhecimento dos procedimentos a ter durante este exercício e no qual se procedeu à execução dos 3 gestos: ​Baixar, Proteger e Aguardar.

Este exercício decorreu no dia 9 de novembro, em simultâneo, em todos os nossos estabelecimentos escolares, pelas 11 horas e 9 minutos.

CJ, O Ciclista

 

Realizou-se, pelas 11h09, no Centro Escolar de Sangalhos, o Exercício Público de Cidadania no Âmbito do Risco Sísmico. O exercício pretendeu treinar três atitudes fundamentais durante a ocorrência de um sismo - “Baixar, Proteger e Aguardar”.

A TERRA TREME é um exercício organizado anualmente pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Pretende alertar e sensibilizar a população sobre como agir antes, durante e depois da ocorrência de um sismo.

Os 3 gestos BAIXAR, PROTEGER, AGUARDAR são a melhor resposta para nos protegermos em caso de sismo.

Agradecemos a presença do comandante Bruno Almeida da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Anadia e da Engª Catarina Amorim da Proteção Civil da C.M. de Anadia que esclareceram os nossos alunos sobre esta temática.

CESangalhos

Sistema Solar à escala

 

No dia 24 de outubro, os alunos do 7.º ano da EBSA assistiram ao Workshop "Sistema Solar à escala", dinamizado pela professora Helena Arede do Rómulo- Centro de Ciência Viva.

A atividade foi promovida pelos professores Natália Monteiro, Fernanda Domingos, Sandra Antunes e Elmano Domingos.

FQ, EBSA

 

Corrida contra o tempo

 

A corrida de estafeta que simboliza a corrida contra o tempo para travar as alterações climáticas

https://www.facebook.com/ecoescolas.

Bandeira Verde

 

EB1 de Moita

Aqui está a nossa 12.ª Bandeira Verde.

Nesta cerimónia, o Tiago T. disse "Ser Eco-Escolas é pertencer a um grupo de escolas que se preocupa em construir um mundo melhor!"

É assim que queremos continuar.

 

EB1 de Vila Nova de Monsarros

Na EB1 de Vila Nova de Monsarros foi assim…

EB de Vilarinho do Bairro

Taça de Softbol Portugal

 

A equipa de Basebol/ Softbol da EBSA participou na Taça de Softbol Portugal, que se realizou em Coimbra, no passado dia 31 de outubro.

A competição contou com a presença de escolas de Lisboa, Pinhal Novo, Coimbra e Anadia.

A nossa escola participou com duas equipas, num total de 37 alunos/atletas.

Apesar das condições atmosféricas desfavoráveis foi um dia de alegria e participação salutar em prol desta modalidade.

 

Dia de S. Martinho e VI Mostra de Sopas

 

Que lindo dia!

Obrigada a todos os que tornaram possível esta atividade: pais, avós, amigos, Junta de Freguesia da Moita...

Foi um dia mesmo feliz!

EB1 de Moita

 

Dia de Aulas ao Ar Livre

 

Integrado no Dia de Aulas ao Ar Livre (03/11/2022), da Escola Básica e Secundária de Anadia, em parceria com o Cineclub Bairrada, no "Pátio das Artes" da escola, foi apresentado o filme "One Week'' (Edward F. Cline, Buster Keaton, 1920, EUA, 24'37"), musicado ao vivo por Gonçalo Parreirão. Esta atividade foi promovida no âmbito do Plano Nacional das Artes em estreita ligação com o Plano Nacional do Cinema.

A sessão cumpriu o objetivo de modo muito positivo! Decerto que todos os que tiveram o privilégio de assistir, incrementaram o seu nível de sensibilidade, gosto e cultura quer visual, musical, cinematográfica bem como de juízo estético.

 

Dia das Bruxas na EB1 de Moita e de "los muertos" na EBSA

Hallowen na EB1 de Moita

Exposição de Sapatos de Bruxa.

 

“Día de los Muertos” / Dia das Bruxas

O Halloween na EBSA foi assim…

O intervalo da manhã do passado dia 31 de outubro foi recheado de surpresas e, sobretudo, de muita imaginação! O concurso de máscaras, que contou com a participação dos alunos das turmas do 5.° e  12.° anos, foi um sucesso.

EBSA

A lebre Feliciana e o lobo Glutão

História de António Torrado ilustrada e narrada pelos alunos do 1.º e 3.º anos (2021/2022), da EB1 de Vila Nova de Monsarros, Agrupamento de Escolas de Anadia.

Texto publicado originalmente no site www.historiadodia.pt.

EB1 VNM

Cerimónia de entrega dos Diplomas de Mérito e Excelência do AEA

 

A sala multiusos da EBSA voltou a encher-se para mais uma cerimónia que promoveu o mérito e a dedicação dos alunos.

O momento musical esteve a cargo da jovem artista residente, Carolina Barbas.

Este evento decorreu no dia 22 de outubro

Parabéns a todos e muito sucesso!

 

Papas de abóbora

 

Houve um tempo em que as papas de abóbora eram, normalmente, servidas no final das vindimas, precisamente, no tradicional banquete que os antigos proprietários vinhateiros ofereciam, desde tempos remotos, aos seus trabalhadores no fim de cada ano de campanha, pretendendo tão simplesmente festejar o final das colheitas ou agraciar o ano agrícola (durante as adiafas).

No início do outono, as abóboras espalhadas, pela eira, começavam logo a seduzir qualquer pessoa e, por hábito, nos dias de descanso, bem cedo, iam ter com o padeiro para que lhe vendesse farinha branca de milho, enquanto a abóbora, ao lume, à lareira, cozia.

Em Sangalhos, no concelho de Anadia, no Dia de Todos os Santos, as pessoas tinham, por tradição ancestral, fazerem papas de abóbora (com farinha branca de milho). Noutros tempos, os lavradores, mais abastados, ofereciam estas papas aos vizinhos que não tinham possibilidades para as fazer.

Com efeito, as papas de carolo ou dos “santos”, com uma grande variedade de ingredientes (carolo, nozes, pinhões, avelãs, amêndoas, passas, ameixas e figos secos para além de outros frutos, calondro [abóbora], açúcar, limão, canela, manteiga e sal) podiam ainda fazer-se acompanhar de rojões ou sardinha assada.

Assim, as papas de abóbora-menina eram ainda consideradas um manjar cerimonial dos «Fiéis». A abóbora aparecia também associada ao culto dos mortos, como manjar fúnebre.

Na verdade, a abóbora, na Bairrada, assumiu, no passado, uma valorização, na alimentação dos animais e num repasto próprio, pelo Natal, sob a forma de bilharacos (uma espécie de mistura entre filhoses e sonhos mas será injusto dizer que são a mesma).

Hoje, as papas de abóbora servidas quentes, com bastante canela, fazem valer-se por si só, pelo que podem ser servidas como sobremesa, mas também ficam incríveis como acompanhamento de uma refeição. Experimentem juntar as papas com peixe grelhado (especialmente sardinha!) e depois digam como correu! Conseguem 'forrar o estômago', aquecer o corpo e nutrir a alma!

Por outro lado, se a nossa alimentação tiver um baixo impacto ambiental e contribuir para a segurança alimentar e nutricional das pessoas, assim como para o seu estado de saúde, tanto no presente como no futuro, estaremos a praticar uma Alimentação Saudável e Sustentável.

Ora, o consumo da abóbora apresenta alguns benefícios para a nossa saúde, que para além da sua composição nutricional rica em fibras, vitaminas e sais minerais, ajuda a proteger os olhos, perder peso, prevenir a diabetes, fortalecer o sistema imunológico, ajuda a prevenir o cancro, combater a prisão de ventre, prevenir a tensão alta, entre outros...

Atualmente, podemos potenciar o consumo deste legume, nas receitas tradicionais, como as papas e em novas utilizações.

Sendo assim, para os agricultores, a cultura da abóbora pode estimular outras práticas agrícolas e promover o desenvolvimento local, bem como a Agricultura Biológica.

Amílcar Costa | 2022

CES

 

Mostra de Sopas

 Centro Escolar de Arcos

Quem? — Alunos, familiares, professores, auxiliares. Quando? – Sexta feira, dia 14 de outubro de 3022 Ondei' — Recreio do Centro Escolar de Arcos - Anadia O quê? — Uma IV Mostra de Sapos

Como? — Refeições servidas no recreio param todos os presentes

Na sexta-feira, dia 14 de outubro, alunos, familiares, professores e auxiliares conviveram no recreio do Centro Escolar de Arcos, numa Mostra de Sopas.

Pelas 12 horas, chegaram os pais à nossa escola com as sopas bem quentinhas. Outros, trouxeram pão feito no forno, bolos da Páscoa e bolas de carne. Os professores e auxiliares fizeram papas de abóbora e salada de fruta.

A escola abriu as portas aos convidados às 12 horas e 30 minutos. Com as mesas e recreio decorado a preceito, os alunos aguardavam com ansiedade os seus familiares.

Começou a festa! Cada um pegou na sua malga, colher, guardanapo, pão e dirigiu-se para as mesas onde serviam as mais variadas sopas. Havia sopas para todos os gostos: canja, caldo verde, sopa de juliana, sopa da pedra, sopa de grão, sopa de ervilhas, sopa de abóbora, creme de censura, sopa da Moldávia, Sopa da Venezuela e sopa de espinafres.

A turma do 2.º B serviu canja de galinha feita pela mãe Ana Coelho, caldo-verde pela mãe Diana Mihaila e o pão pela mãe Mariana Santos. Por fim, serviu-se as papas de abóbora e salada de fruta, que estavam uma delícia.

2.º B, CEA, Anadia, 14 de outubro de 2022

 

Escola Básica e Secundária de Anadia

A fim de promover uma alimentação saudável, realizou-se mais uma Mostra de Sopas no AEA. Esta é uma atividade que já faz parte da tradição do AEA.

Este ano, mais uma vez, foi um evento muito participado, interessante e que gerou um salutar convívio, partilha e imensa alegria.

Um expressivo agradecimento a todos quantos confecionaram as deliciosas sopas! Estão todos de parabéns, pois contribuíram para mais um excelente momento de convívio entre os diversos intervenientes da comunidade educativa.

Na Escola Básica e Secundária de Anadia esta mostra teve lugar no passado dia 8 de novembro.

A escola também é isto: ponto de encontro comunitário, lugar de troca de saberes, sabores e de afetos! Que estas pequenas tradições não se percam, antes possam perdurar!

Sandra Lourenço, Prof.ª

 

Milage Aprender+

 

A plataforma MILAGE APRENDER+ permite implementar um modelo pedagógico inovador de aprendizagem, num ambiente gamificado, com vídeos educacionais e com um esquema de autoavaliação e de avaliação por pares, que promove a reflexão e estimula uma aprendizagem ativa centrada nos alunos.

Atelier “Vamos Proteger o ambiente?”

 

No atelier “Vamos Proteger o ambiente?”, estamos a dar uma segunda vida ao “lixo”.

Se quiseres participar só tens de te inscrever na biblioteca da escola.

Local: Sala 1DD1

Horário:

2.ª Feira: 13h45 - 14h30

3.ª Feira: 12h45 – 13h30

4.ª Feira: 10h15 – 12h45

5.ª Feira: 12h00 – 12h45 e 13h45 - 15h15.

 

Santoros

 Encontramos, na Bairrada e, em particular, no concelho de Anadia, várias demonstrações de carisma vincadamente popular, ancestral e peculiar.

Esta região, ao longo dos tempos, tem mantido os usos e costumes do seu povo conservando os valores culturais e a índole das suas gentes, da sua riqueza tradicional.

No entanto, muitos dos usos e costumes vão-se diluindo no tempo. Outros, porém, permanecem até ao tempo atual.

É o caso dos “Santoros”, no primeiro dia de novembro, no chamado Dia de Todos os Santos. Este costume típico da Bairrada é outra tradição que tende a desaparecer.

Em Sangalhos, pela manhã, as crianças, em grupos, pedindo de porta em porta, percorriam os lugares da freguesia incentivados pelos seus familiares, amigos e professores que transmitiam e mantinham a tradição.

Assim, “pedir os Santoros,” geralmente, consistia na dádiva de fruta da época marcada pelo outono, em que os frutos secos (castanhas, nozes, avelãs...) e outros (maçãs, romãs...) dos seus quintais ou aidos eram em maior abundância. Por vezes, a oferta variava conforme o desejo dos moradores a quem eram feitos os pedidos.

Por tradição, as crianças de famílias com menos recursos económicos, eram aquelas que praticavam o hábito de “pedir os Santoros”. Mais recentemente, esse costume foi alargado, em geral, a todas as crianças.

Julga-se que o nome de Santoros ou Santórios e o costume são bastante antigos e terão como origem o Dia de Todos os Santos - Sanctorum. Em Sangalhos, desde muito novo, sempre ouvi pronunciar Santoros [ó].  

Em terras Açorianas chamam “Pão por Deus”, cuja designação tem origem no pão bento que era repartido, há muito, muito tempo.

A título de curiosidade, san.to.ro [ó] pode ainda entender-se como sendo um bolo comprido, em formato de tíbia, que se dá em Dia de Todos os Santos ou de Finados.

san.to.ro [ó] - (do Latim Sanctorum, genitivo plural de Sanctus, Santos)

Amílcar Costa | 2022

CES