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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Momentos de diálogo - À conversa com um cão


Eu estava em casa com a minha mãe, quando ela decidiu ir ao canil buscar um cão que se chamava Leo.
- Toma bem conta dele! – ordenou ela.
- Ok! – exclamei eu, mas não estava com muita vontade de tomar conta dele. Afinal, ele só comia, dormia e catava pulgas…
- O que é que eu faço contigo, agora? – interroguei-me eu.
- Podias levar-me a passear – respondeu uma voz vinda não sei de onde.
- Quem falou? – perguntei eu.
- Fui eu!
- Tu, quem?
- O teu cão.
- Mas tu falas?
- Sim, mas ninguém sabe e também não é para saberem!
- Ok! E onde vamos nós passear?
- Às cascatas. Está a apetecer-me lavar o meu lindo pelo reluzente.
Então, lá fomos nós. Entretanto, pelo caminho, encontrei uma cadelinha bebé, perdida no mato e acolhi-a. O meu cão é que não gostou nada da ideia.
- O que estás a fazer? – perguntou ele.
- A cadelinha é tão linda! Vamos tratar dela.
- Não! Depois a tua mãe vai ficar aborrecida contigo.
- Claro que não! Pois ela adora cães bebés.
- E, então, eu deixarei de ser o teu cão preferido?
- Não! Ah! E estás com ciúmes!
- Não estou nada!
Seguidamente, fomos para casa, demos-lhe comida e lavámo-la. Entretanto, decidi que ela iria chamar-se Tuxa.
O tempo foi passando e o Leo até já começava a gostar da Tuxa e o mesmo se verificava da parte dela. Um dia, tiveram então filhotes e formaram uma família canina.
Estando nós, certa tarde, sozinhos, o Leo decidiu agradecer-me por ter trazido a Tuxa para casa e por tê-los tratado sempre com muito carinho.
E aqui está uma pequena história com um final feliz!

Jorge Gabriel Abreu, nº 11 8º F

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