Eu estava em casa com
a minha mãe, quando ela decidiu ir ao canil buscar um cão que se chamava Leo.
- Toma bem conta
dele! – ordenou ela.
- Ok! – exclamei eu,
mas não estava com muita vontade de tomar conta dele. Afinal, ele só comia,
dormia e catava pulgas…
- O que é que eu faço
contigo, agora? – interroguei-me eu.
- Podias levar-me a
passear – respondeu uma voz vinda não sei de onde.
- Quem falou? – perguntei
eu.
- Fui eu!
- Tu, quem?
- O teu cão.
- Mas tu falas?
- Ok! E onde vamos
nós passear?
- Às cascatas. Está a
apetecer-me lavar o meu lindo pelo reluzente.
Então, lá fomos nós.
Entretanto, pelo caminho, encontrei uma cadelinha bebé, perdida no mato e
acolhi-a. O meu cão é que não gostou nada da ideia.
- O que estás a
fazer? – perguntou ele.
- A cadelinha é tão
linda! Vamos tratar dela.
- Não! Depois a tua
mãe vai ficar aborrecida contigo.
- Claro que não! Pois
ela adora cães bebés.
- E, então, eu
deixarei de ser o teu cão preferido?
- Não! Ah! E estás
com ciúmes!
- Não estou nada!
Seguidamente, fomos
para casa, demos-lhe comida e lavámo-la. Entretanto, decidi que ela iria
chamar-se Tuxa.
O tempo foi passando
e o Leo até já começava a gostar da Tuxa e o mesmo se verificava da parte dela.
Um dia, tiveram então filhotes e formaram uma família canina.
Estando nós, certa
tarde, sozinhos, o Leo decidiu agradecer-me por ter trazido a Tuxa para casa e
por tê-los tratado sempre com muito carinho.
E aqui está uma
pequena história com um final feliz!
Jorge Gabriel Abreu,
nº 11 8º F
Sem comentários:
Enviar um comentário