No
México, em algumas cidades mais pobres, não há grande qualidade de vida. Por
essa razão, os seus habitantes não são devidamente instruídos, não têm
princípios nem uma educação apropriada e alguns deles até maltratam as pessoas.
Certo
dia, durante alguns dias, tinham ocorrido várias tempestades fortes que provocaram
estragos e árvores derrubadas. Após as tempestades, aconteceu algo que marcou
muito uma pequena e pobre cidade mexicana.
Era
uma manhã de inverno e estava um dia cinzento, os habitantes tinham de ir para
os seus trabalhos. Como era normal, as estradas estavam escorregadias e as
pessoas estavam apressadas. O problema é que uma árvore tinha caído mesmo em
frente à estrada principal por onde todos passavam. Então, os condutores
apressados buzinavam, porque queriam ir para o seu emprego. De repente, surgiu
uma barulheira enorme, ninguém podia aguentar, a fila que se formou de carros
era gigante, as pessoas estavam irritadas, impacientes e já ninguém se falava
bem e educadamente. Para piorar a situação, começou a chover torrencialmente,
mas houve um ato que deixou o “mundo” de boca aberta.
Um
menino, que estava a ir para escola a pé, com a sua mochila às costas, com o
carapuço na cabeça para não se molhar com a chuva, ao ver toda aquela confusão,
sensibilizou-se com aquelas pessoas desorientadas, envergonhou-se e
entristeceu-se com as atitudes que elas estavam a ter. Como era uma criança
inteligente, parou para pensar e agiu. Ele era humilde, solidário e dinâmico.
E, então, pousou a mochila no chão e em frente à multidão, aproximou-se do
tronco e tentou pegar nele com toda a sua força.
As
pessoas ficaram espantadas e surpreendidas com o ato daquela criança. De
seguida, o pequeno gesto contagiou-as. Por outro lado, também por pena e amor
ao jovenzinho, tentaram ajudar. Foi um ajudar, foram dois, três, quatro, cinco,
e juntaram-se mais e mais … e quando deram por si, estavam todos com as suas
forças reunidas para pegar no tronco. Assim que começaram a olhar para o chão
para ver os resultados e viram que o tronco estava a meio metro do solo,
algumas delas pensaram como aquilo seria possível, mas outras acreditaram em si
mesmas e na união, porque na verdade: “A
união faz a força”.
De repente, parou de chover e um sol
resplandecente surgiu entre as nuvens como se a natureza também estivesse
contente pelo que aquelas pessoas tinham feito e lhes estivesse a demonstrar o
seu belo sorriso.
Seguidamente,
os habitantes pegaram no tronco e, com espírito de entreajuda, colocaram-no no
outro lado da estrada para todos poderem passar e continuarem o seu destino.
E assim se passou aquela manhã que marcou toda
a gente que ali estava presente e os restantes habitantes que mais tarde vieram
a saber da notícia. Com o sucedido, as pessoas passaram a acreditar em si
mesmas e constataram que poderiam vir a ser melhores e, se seguissem o exemplo
daquela criança inocente e solidária, poderiam mudar a relação que tinham entre
todos e a qualidade de vida poderia mudar com a ajuda de cada um.
Sofia Ferreira, nº 23, 8º F
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