15 de Maio de 2013
Celebrado desde 1994,
o Dia Internacional da Família reveste-se de uma importância extraordinária na
medida que é a base da educação.
A família apresenta
um sem número de deveres e de direitos e a sua responsabilidade vai muito além
do simples cuidar da alimentação, do vestuário, da educação, ou mesmo da saúde
dos seus.
A família é a
primeira a sensibilizar, a promover e até a demonstrar que a união, o respeito,
a compreensão, o diálogo e o amor são fundamentais para estabelecer qualquer
relacionamento.
A família é o coração
de qualquer sociedade.
Para celebramos este
Dia apresentamos o texto da nossa Ciclista,
Margarida Lagoa. Vamos apreciá-lo…
Graça Matos, O Ciclista
A boa caridade começa em casa
Era uma vez duas
famílias muito diferentes. Uma era muito rica e a outra, muito pobre.
A família muito pobre
vivia num bairro, numa casa muito modesta, mas ao mesmo tempo bastante alegre.
Era, de facto, uma família muito unida. Todos os dias, os serões eram passados
diante da lareira, onde se contavam mil e umas aventuras, desde as que se
tinham passado nesse dia às que o pai contava, mas também se ouviam lições de
moral sobre solidariedade, disciplina e a boa educação. Como os filhos não
tinham aparelhos eletrónicos, tudo aquilo para eles era mágico e nem imaginavam
outro tipo de final de noite.
Na casa da família
rica, era tudo muito diferente. Em vez de viverem num bairro, claro, viviam num
condomínio de luxo, numa mansão. Quanto aos finais de tarde e até os serões,
esses sim eram bastante diferentes. Pois os filhos, assim que chegavam a casa,
deixavam a mochila no hall de
entrada, para a D. Lurdes, a pobre empregada, levar para o quarto, e corriam
para o luxuoso computador e ali ficavam horas a fio sem ligar nada aos pais,
que por sinal também nada lhes diziam.
Na escola, os meninos
da família abastada faziam questão de se afastar sempre das crianças da família
com menos recursos. Mas, um dia, o inesperado aconteceu!
Francisco, o menino
rico, fora deixado de parte pelo seu grupo de amigos, porque os seus pais ainda
não lhe tinham comprado o telemóvel mais xpto,
isto é, mais sofisticado do mercado, como todos os outros pais.
Nesse dia, Francisco
andou muito em baixo, afastando-se de tudo e de todos. Mas, José, o rapaz
pobre, lembrando-se de tudo o que o pai lhe dissera todas as noites, foi ter
com o Francisco.
As duas crianças
falaram, riram, abraçaram-se. E, a partir daí, ficaram os melhores amigos.
Francisco, por sua vez, esquecera todas as diferenças e agradeceu, agradeceu
muito mesmo a atitude que aquele seu novo amigo tinha tido para com ele.
Nesse preciso
momento, José percebeu a importância dos valores que os pais lhe haviam transmitido,
durante toda a sua infância. E, a partir daí, ensinou-os ao seu novo amigo.
Margarida Lagoa, nº 17, 8º F
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