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terça-feira, 14 de maio de 2013

A união faz a força


Era uma vez dois amigos que viviam na Legolândia. Eram amigos desde pequeninos, pois a mãe de Carlitos, um dos rapazes, trabalhava em casa de Pedrito.
Como já referi anteriormente, eles eram muito amigos, mas discordavam de tudo, eram precisamente o oposto um do outro. Se um gostava mais de peixe, o outro preferia carne; se um queria jogar à bola, o outro preferia jogar às escondidas. Mas o mais engraçado é que sempre se entenderam, pois o que os unia era mais forte que as suas divergências.
Certo dia, as duas crianças estavam a brincar no jardim, quando uma coisa enorme e a arder caía do céu. Era um meteorito que acabou por cair no jardim, onde os dois rapazes estavam a brincar. Seguidamente, eles levantaram-se e sentiram-se um pouco estranhos, mas continuaram como se nada fosse. As mães dos dois amigos, que estavam preocupadíssimas com o que lhes podia ter acontecido, foram ao seu encontro para os socorrer. Quando chegaram perto dos filhos, repararam que nenhum dos dois se tinha magoado. Não tinham nem um arranhão. Elas acharam bastante estranho, mas continuaram, pois estavam felizes pelos meninos que estavam bem.
Passados uns dias, o Pedrito apercebeu-se que alguma coisa estava errada. Para se acalmar, foi beber água à cozinha e, ao ir buscar o copo, partiu-o, pois o copo, sempre que ele chegava com a boca perto, ia para trás. Ele ficou espantado. Pareciam dois ímanes que se repeliam. Foi de imediato contar a Carlitos e este disse-lhe que algo de insólito lhe estava a acontecer também, na medida em que congelava tudo aquilo em que tocava. Ambos estavam de facto muito assustados com os acontecimentos, mas muito felizes. Afinal, eles tinham super poderes!
Entretanto, numa tarde de primavera, um vilão assaltou o maior banco da cidade. Carlitos e Pedrito estavam a passear na rua na hora do assalto e, ao verem o que se estava a passar, não conseguiram ficar quietos. Entraram sorrateiramente dentro do banco, viram o vilão com um nome estampado na camisola: “Cacapupu” e começaram-se logo a rir, acabando por ser descobertos por aquele homem malvado, que também tinha super poderes. Momentos depois, começaram a lutar e, juntos, conseguiram derrotá-lo. Os dois meninos eram, naquele momento, os heróis da cidade. Desculpem, erro meu! Eram lendas. Pois, mesmo depois de tantos anos, ainda os meus pais e avós falam deles e é isso que distingue os heróis das lendas. Os heróis desaparecem e a lendas ficam para sempre.

Beatriz Santos, nº 4, 8º C

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