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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Depois da tempestade vem a bonança


Eu estava a bordo de um navio, quando nesse dia estava uma grande tempestade, mas eu não estava de maneira nenhuma com medo, o problema é que estávamos a transportar o Rei de Inglaterra e já estávamos em viagem há três dias.
No quarto dia, foi o pico da tempestade. O barco ficou em muito mau estado e, no quinto dia, afundou. Porém, consegui salvar o Rei. A nossa sorte é que estávamos perto de uma ilha deserta, areia e palmeiras não lhe faltava, mas nem um sinal de atividade humana. Nadei, então, até à ilha sempre com o Rei a seguir-me. Tentei fazer um abrigo digno para o Rei, só que não ficou lá muito bem. No entanto, ele não ficou muito zangado e de seguida, até me pediu:
- Faz uma lança, com paus e uma pedra e vai tentar apanhar algum peixe.
- Com certeza, sua majestade! - exclamei eu.
Assim fiz eu e a lança até ficou melhor do que eu pensava e com ela apanhei bons peixes! Talvez, quando regressar, me dedique à pesca, pensei eu.
De seguida, assei o peixe numa fogueira feita por mim e, momentos depois, eu e o Rei jantámos e fomos dormir.
Assim foi durante três dias. No quarto dia, acordei e o Rei não estava ao pé de mim. Procurei-o durante duas horas e então, decidi caminhar pela costa à sua procura. Não tive de caminhar muito, até o encontrar, pois ele estava dentro de água a apanhar caranguejos. Na verdade, ele era bastante habilidoso e não o quis incomodar. Entretanto, quando ele veio para terra, fui ter com ele e perguntei-lhe:
- O senhor está bem?
- Podia estar melhor!
Seguidamente, fui preparar o almoço e como tal, cozi o marisco. Nunca na minha vida tinha comido caranguejo e até gostei!
À tarde, quando o sol já se estava a pôr, vimos um navio inglês que tinha como função vir buscar o Rei. Felizmente voltámos para a Inglaterra e o Rei, como eu tinha cuidado bem dele, deu-me uma medalha de honra e bastante dinheiro e, a partir desse dia, vivi como um verdadeiro lorde!

André Seabra, nº 5, 8º F

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