Há pessoas alegres e outras menos alegres. Há pessoas
extrovertidas e outras introvertidas. Há pessoas felizes e outras menos
felizes. Contudo, nem sempre as mais alegres são as mais felizes, e vice-versa.
Na minha opinião, o
estado de espírito nem sempre influencia o humor. E acho até que o humor tem
muito a ver com o respeito e educação, pode parecer que não, mas vejamos! Se eu
sorrir posso ter um sorriso de volta, ou não, tudo depende.
Muitas das vezes faço
para não demonstrar parte de fraca, sendo por vezes esse gesto encarado como
infantilidade. Por vezes, venho para a escola triste, mas tento fazer um
esforço para não demonstrar isso, o que às vezes se torna excessivo.
No dia a dia, penso
muito sobre sentimentos, memórias, mágoas. Na verdade, gosto de pensar no
silêncio do meu quarto, principalmente quando tenho um dia menos bom. Quando
digo “silêncio” é um silêncio onde sobressai o barulho do pensamento, as
questões do dia a dia e tudo surge num breve instante.
Não gosto do silêncio da mente
vazia. Eis, então, que me deparo com várias questões, sem saber qual a mais
difícil de responder, tais como: Quem está comigo? Quem é que me apoia? Quem é
que nunca me vai falhar? Quem é que vai substituir a presença de quem partiu?
Quem é que são os meus verdadeiros amigos? Quem é que vai sentir a minha falta?
Porque eu tenho medo de um dia olhar para trás e ter perdido quem sempre me
apoiou.
Posso estar no meio de uma multidão,
mas posso estar só.
Eu hoje faço escolhas para o meu
futuro, mas dificilmente irei ter o que escolher. Enfim, para todos nós, o
futuro revela-se incógnito!
Carlota
Oliveira, nº 7, 9º ano, turma C
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