O Dia de hoje é, para todos nós
portugueses, um dia que celebra o términus de um período da História do nosso país
e que foi o resultado de um golpe de Estado militar, ocorrido há precisamente
39 anos e que depôs o regime ditatorial do denominado Estado Novo,
vigente desde 1933.
A bravura e a serenidade com que
este golpe foi conduzido permite-nos neste dia falar! E… está tudo dito com
esta frase, portanto, o melhor é presentear todos os Ciclistas com o bonito
texto do Gonçalo que nos fala exatamente de heróis e ídolos…
Embora a intensão da
professora não tenha sido esta…
Graça Matos, O Ciclista
Em todas as épocas a
sociedade teve os seus heróis; hoje em dia, com a massificação dos meios de
comunicação, o conceito misturou-se um pouco com o de "ídolo” -personagem
que arrasta multidões e que influencia comportamentos, especialmente entre as camadas
mais jovens da população.
Define o que é um
herói, refletindo acerca da importância que possa ter para ti como modelo, ou,
pelo contrário, do risco que pode representar se abdicarmos da nossa própria
identidade para o seguirmos cegamente.
Ana Isabel Costa, Professora de Língua Portuguesa
Heróis e Ídolos
Hoje em dia, os
termos “herói” e “ídolo” não são interpretados da forma que deveriam ser. Um
herói pode ser, de facto, um ídolo, mas não nos dias de hoje. Um ídolo, hoje em
dia, é uma pessoa famosa, como um ator, um músico ou um desportista. O problema
não está no facto de os ídolos serem pessoas famosas, mas sim na forma como se
idolatra. Se idolatramos uma pessoa pelas suas atitudes, porque canta bem, aí
estamos no caminho certo. Mas não é isso que tem vindo a acontecer. Idolatra-se
pela forma como se veste, pelo corpo, pelas companhias.
Se idolatramos pelas
atitudes, como o respeito, o carinho, o amor, e seguimos os passos dessa
pessoa, podemos considerá-la um” herói”. Queremos ser iguais a ela, mas por um
lado positivo: queremos ser boas pessoas. Todavia, se seguimos os passos de uma
pessoa por estar na moda, e fazemo-lo cegamente, então essa pessoa já não é um
“herói”. Se fumamos ou bebemos porque o nosso “ídolo” o faz, isso está
completamente errado. Não é nisso que consiste ser um “ídolo”.
No fundo, um “herói”
ou um ídolo pode ser qualquer pessoa: pais, irmãos, professores e famosos. O
problema foca-se na forma como é “eleito” esse herói ou ídolo. Deve ser feito
com consciência e responsabilidade.
José Gonçalo, 9º A
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