Mr. Popper, um
homem frio, despreocupado, desinteressante e sempre atarefado com o trabalho,
estava divorciado da mãe dos seus dois filhos. Eles costumavam passar alguns
fins de semana a casa do pai, mas havia um problema, eles não gostavam do seu
pai, porque ele não os entendia por ser demasiado frio.
No dia do seu aniversário, ele
convidara-os para passarem a sua festa todos juntos. Nesse dia, no mais
atarefado do Mr. Popper, aconteceu algo terrível. Ao abrir a porta para sair de
casa, encontrou uma grande caixa de madeira, era pesada e fazia um barulho
estranho. Ele tentou abri-la de várias maneiras até que conseguiu. Estava bem
fechada! Entretanto, quando a abriu, ficou boquiaberto e sem saber o que fazer
com o que vira. Era pois um pinguim! Ele ficou com milhões de pontos de
interrogação na sua cabeça e a questão principal era: porquê um pinguim!? Nem
era um animal apropriado para estar numa casa, porque de facto não havia
ambiente para um animal que deveria andar no gelo, pensou ele.
Mr. Popper atarefado com os
preparativos da sua festa nem se preocupou com o pinguim e tratou de o
“despachar”, telefonou a agências de animais mas não aceitavam pinguins. Ora,
para Mr. Popper aquele animal era de facto um problema, um distúrbio na vida
dele.
Ao final da tarde desse dia, os seus
filhos chegaram assim a sua casa para festejarem o seu aniversário. Ao entrarem
em casa do pai, ficaram espantados ao verem um pinguim na sala. Acharam-no
muito engraçado e quiseram ficar com ele, mas eles também perguntavam a si mesmos
e ao seu pai porque estava ali aquele pinguim. As crianças pediram por favor ao
pai para não o entregar a ninguém. A sua mãe decidiu ficar também na festa, que
de facto não estava previsto, e estava maravilhada a apreciar o pinguim, ao
qual chamaram de Bily.
Aquelas crianças, com um enorme
entusiasmo, passaram a querer ir mais vezes à casa do pai e claro, a mãe também
ia.
Na verdade, aquele pinguim tinha
mudado muita coisa naquela família, pois estavam mais unidos. Mr. Popper
tinha-se tornado numa pessoa totalmente diferente, pois descobrindo o valor da
família e da amizade, tinha uma melhor ligação com os seus filhos e mais
amorosa, porque tinha aprendido a fazer isso com o Bily, ao ter de cuidar dele
e ao dar-lhe carinho. Ele já não era frio como anteriormente nem insensível
para com as pessoas, e passou a dar mais tempo à família, porque tinha
percebido que isso era extremamente importante para um bom relacionamento com
amor.
A mulher, da qual ele estava
divorciado, sentia-se orgulhosa dele e também percebia que ele estava
diferente, e isso foi uma mais-valia para a união de ambos. Os seus filhos
estavam muito alegres, mais divertidos, não só por terem um pinguim, o que não
era normal, mas também pelo facto dos seus pais se estarem a juntar, digamos
assim, a apaixonarem-se novamente!
O Bily já fazia parte da família,
ele tinha sido uma bênção nas vidas de cada um deles.
Alguns meses mais tarde, os filhos
ficaram radiantes, quando o pinguim tinha posto ovinhos e assim cuidaram deles
com todo o cuidado e amor.
Sofia Ferreira, 8º C
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