Há uns anos atrás, tive um cão que era
muito dócil. Ele tinha sido abandonado.
Um
dia ele apareceu-me ao portão de casa. Quando olhei para ele, ele olhou para
mim e eu vi nos olhos dele que queria um dono. Por outro lado, estava cheio de
fome. Peguei, então, nele, levei-o para dentro de casa e dei-lhe comida. No dia
seguinte, o animal acordou e começou a ladrar. Eu notei que ele estava muito
feliz. Entretanto, confuso em relação ao nome que lhe haveria de dar, perguntei
à minha irmã e ela disse-me que lhe podia chamar Ruby. Comecei assim a tratá-lo por Ruby e o mais engraçado é que ele se dava pelo nome. De facto, era
um cão muito educado.
A
minha mãe começou a conviver com ele e ambos tornaram-se grandes amigos. Quando
a minha mãe saía de casa, o cão ia sempre com ela. Às vezes, eu ia passear e
ele ia comigo, divertíamo-nos muito!
Perto da minha casa, tenho um lago para onde
eu atirava várias bolas e ele ia logo buscá-las e trazia-as feliz da vida. Eu
tinha outra cadela lá em casa e os dois passaram a dar-se muito bem.
Um
dia, a cadela acabou por ter cachorrinhos, sendo ele o pai. Eram muito lindos e
iguaizinhos aos pais. Brincalhões, simpáticos e ternurentos. Infelizmente,
tivemos que os vender. O Ruby, como
andava sempre com a minha mãe, passou a ser o cão dela. Eu fiquei muito triste
por o cão lhe dar mais confiança a ela do que a mim, mas ao mesmo tempo sabia
que ele era bem tratado por ela e aí percebi que não fazia sentido nenhum ficar
triste por o cão a ter escolhido. Ele continuava a ser na mesma o meu melhor
amigo e andava comigo muitas vezes. Mas, como a minha mãe lhe dava mais mimos,
ele afeiçoou-se mais a ela. O que é natural!
Ah!
Como eu gostaria que as pessoas fossem como nós, isto é, que adotassem os
animais e que os tratassem com todo o carinho que eles tanto merecem.
Se eu pudesse, ficaria com todos os animais abandonados.
Se pensarmos bem, eles só querem uma família que os trate com amor e afeto.
Pedro
Oliveira, 8º F
mt bem.
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