Era
uma vez um menino chamado José.
Certo
dia, este menino decidiu ir para a casa da avó que vivia no Porto, uma cidade
linda e repleta de monumentos. Quando lá chegou e depois de ter estado com a
avó que estava felicíssima por vê-lo, foi passear a um parque e deparou-se com
um cão pequeno, magoado e a ganir. Aproximou-se
dele com algum receio. Contudo, ao olhar para o animal, sentiu que ele estava a
suplicar por ajuda. Decidiu assim aproximar-se um pouco mais e
disse:
- Ei, pequeno, eu não te quero fazer mal.
Momentos depois, já o estava a acariciar e deu-lhe
umas bolachas que por acaso tinha no bolso. De seguida, levou-o para casa,
deu-lhe banho e tratou das suas feridas com muito cuidado e carinho.
Entretanto, a sua mãe, que estava em casa,
foi ao seu encontro e ao ver aquele pobre animal, comentou:
- Filho, este cãozinho já está muito velho e está
muito magoado na pata. Certamente necessita de ajuda médica e nós não temos
possibilidades financeiras para tal.
- Eu sei, mãe, mas por enquanto o cãozinho fica
aqui em casa e nós fazemos o que pudermos, pode ser? - perguntou o José muito
ansioso.
- Claro que sim! - exclamou a mãe.
Com o passar das semanas, o José foi-se afeiçoando
ao Tareco, nome do cão que ele lhe dera. Brincava com ele, acariciava-o e até
lhe contava histórias. Mas, o pobre cão, apesar de estar feliz com aquela vida,
continuava magoado da pata, fora as outras doenças que tinha e que José e sua
mãe desconheciam. O pobre animal, por sua vez, foi ficando mais fraco e cada
vez mais doente até que acabou por morrer.
O descontentamento do menino foi tão grande
que ficou meses e meses a chorar pela morte de Tareco.
Contudo, com o passar do tempo, um primo
deu-lhe um cão da mesma raça daquele que o tinha "abandonado". O
menino, então, decidiu dar-lhe o mesmo nome. Era assim um modo de agradecer ao
Tareco a sua felicidade durante aquelas semanas e ainda para ter para sempre
uma memória dele.
André
Santos, Filipa Roque e Inês Gouveia, nº 8, 12 e 15, 8º E
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