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sábado, 2 de agosto de 2014

O menino que escrevia versos

Numa certa manhã de primavera, eu e as minhas colegas reparámos num lindo menino que estava sentado num banco, perto da nossa escola.
Reparámos que estava sozinho, mas na sua mão tinha um caderno, uma espécie de diário onde escrevia sem parar. Entretanto, tanto eu como as minhas colegas fomos ter com o menino, perguntámos-lhe o nome e ele disse que se chamava Gustavo. De seguida, sugerimos-lhe se queria vir connosco e ele acabou por aceitar.
Eu e a minha amiga Lara tínhamos muita curiosidade em saber o que ele tanto escrevia naquele diário. A Lara decidiu, então, questioná-lo sobre o que ele escrevia, porém, ele nunca no-lo disse, nem nunca nos mostrou o que já tinha escrito.

Certo dia, no final das aulas, o Gustavo tinha-se esquecido do seu diário em cima da mesa. Com muito cuidado, peguei nele e ainda corri para ver se o via, mas já não o consegui apanhar. Como tinha muita curiosidade em saber o que ele escrevia, abri o diário e vi que eram poemas. Comecei a ler os versos e eram de facto interessantes. Contei à Lara e disse-lhe que achava que tinham tudo a ver com a vida dele. De seguida, perguntei-lhe se ela podia vir ter a minha casa para ler os versos e, assim que ela os leu, teve a mesma opinião que eu. Na verdade, os versos eram mesmo esplêndidos, surpreendentes.
Na manhã seguinte, Gustavo estava muito aflito à procura do seu diário. Eu, então, disse-lhe que o tinha levado para casa, porque ele o tinha deixado na sala de aula. Ele, por sua vez, perguntou-me se eu tinha lido os seus versos e eu disse que sim. Mas ele não se aborreceu comigo, pelo contrário, até compreendeu a minha curiosidade.
Eu acabei por comentar com ele que a sua veia poética era admirável. Também lhe sugeri que deveria concorrer a algum concurso, pois ganharia com toda a certeza!

Mariana Abreu, nº 20, 8º E

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