Para nada jamais se esquecer,
Jorrai o sangue, inutilizai o aço,
Esquecei o gelo e esbanjai as chamas,
Plantai a semente do qual se irá
erguer.
A ordem do para sempre eterno monarca!
Deixei que a mentira parca,
No seu vazio abraço,
Engana mentes e almas,
Ela que tão mais que a morte
O tal império e ignóbil corte…
Pois que se abram os portões de tal
inferno!
Que no fim, apenas restará, o eterno
sopro do inverno.
…
Nada existe ou existirá
Que para além da morte verá
Morte eterna que nos acompanha
De sempre ao último descanso
Só o tempo te para e engana
E só o tempo te tem avanço
Para sempre alguém irá governar,
Para o tempo o recordar,
E nada mais se esquecer,
Num coração gelado dolorosa marca,
Semente do qual se irá erguer,
O para sempre eterno monarca!
João Pedro Santos, nº 11, 11º D
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