Sou
O ácido que te amargou,
O frio que te adoeceu,
A poeira que te cegou,
O ouro que te corrompeu.
Perdoa a minha ganância!
Sou
A doença que te paralisou,
O arsenal que te destruiu,
A calma que te stressou,
A verdade que te mentiu.
Perdoa a minha falsidade!
Sou
O nada que te preencheu,
O todo que te esvaziou,
A idade que te envelheceu,
O veneno que te matou.
Perdoa a minha ignorância!
Sou
O gelo que me congela,
A faca que me corta,
O lápis que me apaga,
A régua que me entorta.
Perdoa-me pelo mal que sou,
Pelo mal que fiz
Sou aquele que te magoou
E que nunca mais foi feliz.
Francisco
Roça, 12.º F – EBSA
Parabéns, Francisco, pelo primeiro
lugar alcançado!
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