A ti escrevo, solidão,
Pois persegues-me sem
saber.
A razão que me faz
amar-te
É a mesma que me faz
sofrer.
Acredito que não saibas
Ou sequer tenhas noção
Que as superficiais
feridas causadas
Atingiram hoje o
coração.
A dor por ti gerada
Consolou-me por si só,
Agora já sou alguém!
Deixei de ser apenas
pó.
Encontrei razão de
existir,
Eternamente serei grato
Acabei por te pintar
E fiz um autorretrato…
Francisco
Roça, 12.º F - EBSA
Sem comentários:
Enviar um comentário