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segunda-feira, 11 de março de 2013

Uma noite muito estranha…


Era uma linda noite de verão e eu estava na varanda do meu apartamento à beira-mar. Estava calor, mas soprava uma brisa suave e fresca que fazia com que o clima estivesse perfeito! Aquele cheiro a praia, à água do mar, e a calçada com tanto movimento, amigos e famílias a passearem por ela, faziam com que o ambiente estivesse mesmo agradável. Então, decidi ler um livro. Era daqueles com histórias fantásticas, onde tudo podia acontecer. A capa despertou-me logo o interesse, e a sua descrição também.
Estava eu, então, entretida a ler quando, de repente, ouvi alguém a chamar-me. Era uma voz doce e muito melodiosa, parecia vir de longe e até de fora. Desci até à calçada, que nesse momento estava vazia, e muito silenciosa. Questionei-me onde estariam todas aquelas pessoas que vira há pouco bem como toda aquela alegria. Entretanto, continuei a ouvir alguém a chamar-me e, desta vez, parecia vir da praia. Continuei a andar e no momento em que eu já estava a pisar a areia, olhei para o mar e vi várias luzes. Decidi aproximar-me. A água estava ótima! Foi, então, que vi uma mulher com longos cabelos loiros e encaracolados, um ar muito meigo, aparentava ser simpática, foi aí que ela disse que já estava à minha espera há imenso tempo. Fiquei espantada, pois nunca a tinha visto em toda a minha vida e como tal, perguntei-lhe quem era e por que razão me tinha chamado. Ela explicou-me que havia um tesouro nessa praia e que eu deveria procurá-lo. Achei tudo isso uma estupidez e por isso, regressei ao apartamento. Fui para o meu quarto e em cima da cama, estava um papel muito antigo, era um mapa! Fiquei assustada e comecei a achar que a história do tal tesouro certamente seria verdadeira. Decidi, então, segui-lo. Afinal o que me custava?! Não parecia ser assim muito longe. Sendo assim, voltei a sair do apartamento, e segui as indicações do mapa.
 Primeiro, fui ter a uma árvore. Era enorme! Não vi lá nada. Então, continuei a andar. Momentos depois, comecei a entrar dentro de uma espécie de mata. Estava tudo a ser cada vez mais estranho, pois inesperadamente comecei a ver macacos, serpentes, mosquitos, abelhas, tigres…estava uma barulheira que não se podia aguentar. De repente, apareceu um vendedor de gelados que me ofereceu um gelado de morango e baunilha. Com o andar do tempo, eu estava cada vez mais assustada, pois estavam a acontecer coisas mesmo estranhas! No entanto, continuei a andar e encontrei uma fada que me indicou melhor o caminho. Momentos depois, cheguei a uma pedra que tinha a forma de um avião e dentro dela, estavam pessoas minúsculas e ao lado, estavam umas rosas e tulipas que começaram a falar comigo. Pensei que estava a ficar maluca e o pior é que a certa altura elas começaram a cantar. Entretanto, segui caminho e eis que pisei uma areia mole e senti-me a ser "sugada", penso até que era areia movediça. Fui ter a um belo castelo, que era já antigo e encontrei uma cruz no chão. Nesse preciso momento, olhei para o mapa e começou a aparecer algo escrito: "Chegaste ao local certo!". Rapidamente, comecei a escavar um buraco e vi uma lâmpada. Adivinhem, então, o que aconteceu! Apareceu um génio que fez aquela introdução habitual: "Sou o génio da lâmpada mágica, tens direito a três desejos". Claro que o que eu mais queria, naquele momento, era sair dali e como tal, disse: "Quero que tudo volte ao normal". De repente, acordei… Afinal tinha sido apenas um sonho.
Voltei assim à varanda do meu apartamento. Era já de manhã. Como tal, vi o sol nascer e constatei que felizmente estava tudo normal outra vez, o que me fez respirar de alívio.

Maiara, 9º C

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