Certo dia, reparei
como estava o Mundo, e pensei para com os meus botões: “Como seria bom, se eu pudesse mudar o Mundo!”. De seguida, pensei
mais no que me rodeava, pessoas, animais, entre outras coisas. Entretanto,
centrei a minha atenção principalmente numa família que morava ao pé de mim. O
casal tinha dois filhos, os miúdos eram muito educados e notava-se que passavam
por um mau momento na vida. Não comiam, viviam numa casa muito velha e nem
roupa tinham.
Certa tarde, abri os
meus armários e vi que tinha muita roupa que já não me servia e, então, falei
com a minha mãe acerca daquele caso e perguntei-lhe se ela não se importava que
eu lhes desse a minha roupa e a minha mãe, com um sorriso no rosto, disse: -Sim,
filho, podes dar a roupa que quiseres. Aliás não podes, deves e eu tenho no
armário da despensa alguma comida, também lha podes dar, se quiseres. Eu fiquei
muito contente e assim o fiz. Como tal, fui a casa dessa família e perguntei à
senhora se queria roupa, que era minha, para os meninos e se queria comida que
eu também tinha. De imediato, ela respondeu-me que me ficava muito grata pela
ajuda e que necessitava muito daquela roupa e daquela comida, e quando eu
pudesse voltar a dar alimentos e vestuário que lhe fizesse esse favor, pelo
qual ela me iria ficar muito agradecida.
Voltei para casa
feliz e a pensar que era mesmo muito bom se eu pudesse fazer isto a todas as
famílias que há neste Mundo, e que pudesse ver na cara destas pessoas, que
estão nesta mesma situação, um sorriso igual ao da senhora a quem dei a roupa e
a comida, pois ficou com os olhos a brilhar de tal maneira que eu até me
comovi. Mais tarde, voltei a fazer o mesmo mas, nesse dia, estava a família
toda em casa e reparei que os miúdos, mal me viram, ficaram muito felizes e
tinham a minha roupa vestida. Fiquei muito feliz, mas também adorei a parte de
fazer mais duas amizades.
Pedro Oliveira, 8º F
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