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terça-feira, 26 de março de 2013

Dia do Livro Português

26 de março de 2013


Por iniciativa da Sociedade Portuguesa de Autores, tem-se vindo a assinalar, a 26 de março, o Dia do Livro Português. Este foi assim o dia em que foi impresso o primeiro livro em Portugal.
O Pentateuco em hebraico foi o primeiro livro impresso em Portugal a 26 de março de 1487, saindo das oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, em Faro.
Em 1497, foi impresso no Porto o primeiro livro totalmente em português. Foi impresso e produzido pelo impressor português Rodrigo Álvares. O livro tinha como nome: “Constituições que fez o senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.
Ao longo dos séculos, o livro representa várias funções, com destaque primário para a evolução do saber e do ser da humanidade, como grande veículo promotor da cultura, da educação, da ciência e de uma verdadeira democratização.


Hoje, vou contar-vos uma pequenina história sobre alguém que começou a ler em português, graças a um célebre escritor português.
A menina chinesa e os seus livros
Era uma vez uma menina chamada Li Chang que vivia na China. Era filha única e os seus pais dedicavam-se ao comércio, sendo donos de algumas lojas.
Certo dia, os seus pais pensaram em abrir mais algumas lojas, nomeadamente em Portugal. Sendo assim, decidiram vir para Portugal e conseguiram aprender rapidamente a falar o português. Mas Li ficou ainda algum tempo na China e quando veio, não dominava qualquer palavra em português. Entretanto, como estava na altura de começarem as aulas, ela entrou para a escola mas não estava de maneira nenhuma a conseguir acompanhar as matérias lecionadas pelos professores, pois não dominava a língua portuguesa. Porém, houve algo que veio alterar toda esta situação. Vejamos!
A casa, onde eles tinham ficado a morar, já era muito antiga e a jovem, um dia, decidiu ir ao sótão e encontrou um baú, muito antigo e que estava coberto de pó e teias de aranha. Suavemente sacudiu o pó e depois, tentou abrir a tampa do baú, mas estava um pouco empenada. Ela, então, tentou a segunda vez e consegui abri-lo. O baú era grande e no seu interior, existiam muitos livros antigos . Nesse preciso momento, os pais chamaram-na para jantar e ela foi, esquecendo nessa noite o baú. No dia seguinte, Li Chang voltou lá por curiosidade e levou o baú para o seu quarto e começou a abrir os livros, mas não os sabia ler. Contudo, o seu interesse era tão grande que, a partir daquele dia, passou a fazer um esforço muito grande por aprender a língua quer em casa, quer na escola. Depois de algum tempo, começou a interagir com a leitura e conseguiu finalmente aprender a ler com os livros portugueses do nosso célebre escritor Eça de Queirós.  
E é esta a simples história que vos queria contar.
Espero assim que tenham gostado!

Márcia Sousa, O Ciclista

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