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sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia das Nações Unidas para os Direitos da Mulher / Dia Internacional da Mulher


Era uma vez…
Assim começam muitas das histórias. Esta, que hoje apresentamos, não é diferente. A Sandra, do 8º F, de um modo singular e belo descreve-nos aquilo que gostaríamos de ver expresso em ações.
Não queremos deixar cair no esquecimento que hoje se comemora o Dia Internacional da Mulher.
Reconhece-se que o texto da Sandra não é um sublimar das bravuras da Mulher. Mas, gostaríamos de pegar na coragem e no querer desta jovem e enaltecer o grande papel que cabe à Mulher nesta sociedade que pretende ser mais justa, mais livre e cada vez mais igual, apesar das suas diferenças.
Neste grande Dia saudamos todas as Mulheres, a sua luta diária pelas pequenas conquistas, pelos grandes feitos, pelas batalhas travadas… por tudo o que até hoje alcançaram e… por tudo o que ainda falta granjear!

Graça Matos, O Ciclista


O desejo de mudar o mundo
Era uma vez uma jovem rapariga que se chamava Vera e vivia no campo. Esta rapariga tinha o gosto de ajudar os habitantes da sua aldeia e o que ela mais gostava era de reciclar e ver tudo verde à sua volta. E por isso, por vezes, perguntava:
- Mãe, hoje já reciclaste o papel, o vidro e também o plástico?
- Sim, Vera, já fiz o que me pediste. De facto, reciclar é muito importante!
- Isso é verdade!
- O campo é muito bonito, é um sítio sossegado, não é nada como a cidade. Se toda a gente fosse como tu, o mundo estaria muito melhor! – elogiou a mãe.
- Eu gostava de mudar as pessoas, ou melhor, o mundo inteiro!
- Isso é uma missão impossível, pois infelizmente as pessoas não querem saber disso.
Entretanto, certo dia, o pai de Vera tinha de se mudar para a cidade por causa do trabalho e pediu à sua esposa e à filha para irem com ele.
- Pai, eu não sei se quero ir, a cidade é tão diferente! – comentava Vera.
- Tu é que sabes, tens até amanhã para decidires! – pediu o pai.
- Está bem! – respondeu ela, com um olhar triste, pois sempre adorara viver na aldeia.
Na manhã seguinte, depois de muito pensar, a jovem informou o pai de que aceitaria ir viver para a cidade. Sendo assim, ao final do dia, Vera foi com o seu pai e a sua mãe para a cidade.
Com o passar do tempo, Vera continuava a ter dificuldades em adaptar-se ao novo espaço. E certo dia, comentou com a mãe:
- Tenho tantas saudades da nossa casa antiga…
- Eu também tenho, mas é o melhor para o teu pai e é importante que estejamos aqui com ele. E, já agora, como correu a escola nova?
- Mais ou menos, pois quando eu estava a ir para a escola, só vi lixo pelo chão e até à frente das casas.
- As pessoas aqui não têm respeito pelo nosso planeta!
Entretanto, no dia seguinte, Vera entrou em casa entusiasmada e mal encontrou a mãe, disse:
- Mãe, eu conheci uma colega que é filha de um senhor muito importante na cidade, e ela quer mudar o planeta tal como eu e, então, combinámos em pedir ajuda ao pai dela para fazermos uma campanha sobre a poluição na televisão e vamos publicar cartazes pela cidade toda, e também vamos fazer um blogue! 
- Parece que começas a gostar da cidade! Isso é muito bom! – comentou a mãe.
- Espero que o meu desejo se realize!
- Espero também que sim, filha!
- Eu acho que vamos cumprir esta missão. Pelo menos, apoio temos, para já não falar da nossa persistência e vontade em melhorar o Mundo.
- Vamos ver, Vera, vamos ver…

São exemplos como estes que os jovens dos nossos dias deveriam seguir.

Sandra Duarte, 8º F

1 comentário:

  1. Está muito bonita.
    Pois é senhora professora, concordo com aquilo que diz na sua abertura, só é pena ainda ser necessári haver um dia para ser celebrado este DIA DA MULHER!
    O reconhecimento devia ser diário e não ser preciso haver um dia para isso.
    Realmente, como afirma, o texto não é expressamente dedicado à mulhetr, mas no fundo a uma luta, que é o que fazemos a cada minuto, segundo das nmossas vidas.
    A todas as mulheres uma vida de perseverança e de muitas conquistas, sempre lembrando a igualdade de oportunidades, por um traalho igual e igulamente pago, por um tratamento igual e sempre justo. VIVAM AS MULHERS

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