Era uma vez…
Assim começam muitas das histórias. Esta, que hoje apresentamos, não é
diferente. A Sandra, do 8º F, de um modo singular e belo descreve-nos aquilo
que gostaríamos de ver expresso em ações.
Não queremos deixar cair no esquecimento que hoje se comemora o Dia
Internacional da Mulher.
Reconhece-se que o texto da Sandra não é um sublimar das bravuras da
Mulher. Mas, gostaríamos de pegar na coragem e no querer desta jovem e enaltecer
o grande papel que cabe à Mulher nesta sociedade que pretende ser mais justa,
mais livre e cada vez mais igual, apesar das suas diferenças.
Neste grande Dia saudamos todas as Mulheres, a sua luta diária pelas
pequenas conquistas, pelos grandes feitos, pelas batalhas travadas… por tudo o
que até hoje alcançaram e… por tudo o que ainda falta granjear!
Graça Matos, O Ciclista
O
desejo de mudar o mundo
Era uma vez uma
jovem rapariga que se chamava Vera e vivia no campo. Esta rapariga tinha o
gosto de ajudar os habitantes da sua aldeia e o que ela mais gostava era de
reciclar e ver tudo verde à sua volta. E por isso, por vezes, perguntava:
- Mãe, hoje já
reciclaste o papel, o vidro e também o plástico?
- Sim, Vera, já
fiz o que me pediste. De facto, reciclar é muito importante!
- Isso é verdade!
- O campo é muito
bonito, é um sítio sossegado, não é nada como a cidade. Se toda a gente fosse
como tu, o mundo estaria muito melhor! – elogiou a mãe.
- Eu gostava de
mudar as pessoas, ou melhor, o mundo inteiro!
- Isso é uma
missão impossível, pois infelizmente as pessoas não querem saber disso.
Entretanto, certo
dia, o pai de Vera tinha de se mudar para a cidade por causa do trabalho e
pediu à sua esposa e à filha para irem com ele.
- Pai, eu não sei
se quero ir, a cidade é tão diferente! – comentava Vera.
- Tu é que sabes,
tens até amanhã para decidires! – pediu o pai.
- Está bem! –
respondeu ela, com um olhar triste, pois sempre adorara viver na aldeia.
Na manhã
seguinte, depois de muito pensar, a jovem informou o pai de que aceitaria ir
viver para a cidade. Sendo assim, ao final do dia, Vera foi com o seu pai e a
sua mãe para a cidade.
Com o passar do
tempo, Vera continuava a ter dificuldades em adaptar-se ao novo espaço. E certo
dia, comentou com a mãe:
- Tenho tantas saudades
da nossa casa antiga…
- Eu também
tenho, mas é o melhor para o teu pai e é importante que estejamos aqui com ele.
E, já agora, como correu a escola nova?
- Mais ou menos,
pois quando eu estava a ir para a escola, só vi lixo pelo chão e até à frente
das casas.
- As pessoas aqui
não têm respeito pelo nosso planeta!
Entretanto, no
dia seguinte, Vera entrou em casa entusiasmada e mal encontrou a mãe, disse:
- Mãe, eu conheci
uma colega que é filha de um senhor muito importante na cidade, e ela quer
mudar o planeta tal como eu e, então, combinámos em pedir ajuda ao pai dela
para fazermos uma campanha sobre a poluição na televisão e vamos publicar
cartazes pela cidade toda, e também vamos fazer um blogue!
- Parece que
começas a gostar da cidade! Isso é muito bom! – comentou a mãe.
- Espero que o
meu desejo se realize!
-
Espero também que sim, filha!
- Eu acho que
vamos cumprir esta missão. Pelo menos, apoio temos, para já não falar da nossa
persistência e vontade em melhorar o Mundo.
- Vamos ver,
Vera, vamos ver…
São exemplos como
estes que os jovens dos nossos dias deveriam seguir.
Sandra Duarte, 8º F
Está muito bonita.
ResponderEliminarPois é senhora professora, concordo com aquilo que diz na sua abertura, só é pena ainda ser necessári haver um dia para ser celebrado este DIA DA MULHER!
O reconhecimento devia ser diário e não ser preciso haver um dia para isso.
Realmente, como afirma, o texto não é expressamente dedicado à mulhetr, mas no fundo a uma luta, que é o que fazemos a cada minuto, segundo das nmossas vidas.
A todas as mulheres uma vida de perseverança e de muitas conquistas, sempre lembrando a igualdade de oportunidades, por um traalho igual e igulamente pago, por um tratamento igual e sempre justo. VIVAM AS MULHERS