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domingo, 16 de setembro de 2012

Entrevista a Ana Rita Pereira: Lançamento de “Rubix”



Hoje estamos presentes na companhia da nossa escritora, Ana Rita Pereira. Já com três obras publicadas, vem-nos falar da sua última obra “Rubix”: qual é o seu objetivo ao escrever e das suas ambições para o futuro.
C: Olá Rita, para já O Ciclista felicita-te pela recente publicação do teu terceiro livro. Como foi para ti o dia do lançamento?
R: Foi simplesmente único. A realização de mais um sonho junto de todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para ele..
C: Em que te inspiraste ao escrevê-lo?
R: Para escrever este livro inspirei-me no aniversário de uma amiga de há já alguns anos.
C: Conta-nos, este livro tem tido muito sucesso?
R: Sim, as críticas têm sido maioritariamente positivas e as pessoas parecem aderir muito ao projecto e incentivam-me a continuar.
C: Esperas ficar por este terceiro livro ou já tens ideias para um próximo?
R: Espero bem não ficar por este, até porque já tenho bastantes ideias para um próximo.
C: Tinhas e tens algum objetivo ao escrever?
R: Apenas escrevo por gosto e lazer. Não tenho nenhum objetivo.
C: Nós gostaríamos de saber se depois de editares o primeiro livro houve uma grande mudança na tua vida.
R: Não, nem por isso. É claro que se calhar algumas pessoas passaram a dar-me mais importância e é estranho ver notícias sobre mim nos jornais, mas regra geral, nem me lembro do que faço e mantenho uma vida normal. A verdade é que não me acho superior por ter publicado três livros. É raro ver alguém da minha idade a escrever, mas há imensas pessoas com talentos extraordinários e não é por isso que têm de ser tratadas de modo diferente.
C: Agora com 18 anos, de certo que já tens ambições para o futuro, podes-nos contar os teus planos?
R: Por enquanto a prioridade é a universidade: um curso na área da saúde. Prefiro não pensar demasiado no futuro.
C: Então ao ires para um curso de saúde é porque queres ter a escrita apenas como uma passatempo. Tens algum motivo?
R: Não é bem um motivo, é mais uma “regra de ouro” que eu sigo incondicionalmente: a escrita deve fluir naturalmente sem nenhum obstáculo ou obrigação e eu considero que, ao escrever para “sobreviver”, a certo momento, estaria a colocar qualquer coisa no papel. Assim, escrevo quando quero, onde quero e como quero.
C: Esperamos que tenhas muito sucesso no mundo da ciência, mas também no mundo da escrita e da imaginação. Devo acrescentar que foi um prazer realizar esta entrevista na tua companhia.
R: O prazer foi todo meu.
Bem agora só nos resta ler o terceiro livro e esperar por uma nova obra.

Margarida Costa Pereira, “O Ciclista”

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