Hoje
estamos presentes na companhia da nossa escritora, Ana Rita Pereira. Já com
três obras publicadas, vem-nos falar da sua última obra “Rubix”: qual é o seu
objetivo ao escrever e das suas ambições para o futuro.
C:
Olá Rita, para já O Ciclista felicita-te pela recente publicação do teu
terceiro livro. Como foi para ti o dia do lançamento?
R:
Foi simplesmente único. A realização de mais um sonho junto de todos aqueles
que, de alguma forma, contribuíram para ele..
C:
Em que te inspiraste ao escrevê-lo?
R:
Para escrever este livro inspirei-me no aniversário de uma amiga de há já
alguns anos.
C:
Conta-nos, este livro tem tido muito sucesso?
R:
Sim, as críticas têm sido maioritariamente positivas e as pessoas parecem
aderir muito ao projecto e incentivam-me a continuar.
C:
Esperas ficar por este terceiro livro ou já tens ideias para um próximo?
R:
Espero bem não ficar por este, até porque já tenho bastantes ideias para um
próximo.
C:
Tinhas e tens algum objetivo ao escrever?
R:
Apenas escrevo por gosto e lazer. Não tenho nenhum objetivo.
C:
Nós gostaríamos de saber se depois de editares o primeiro livro houve uma
grande mudança na tua vida.
R:
Não, nem por isso. É claro que se calhar algumas pessoas passaram a dar-me mais
importância e é estranho ver notícias sobre mim nos jornais, mas regra geral,
nem me lembro do que faço e mantenho uma vida normal. A verdade é que não me
acho superior por ter publicado três livros. É raro ver alguém da minha idade a
escrever, mas há imensas pessoas com talentos extraordinários e não é por isso
que têm de ser tratadas de modo diferente.
C:
Agora com 18 anos, de certo que já tens ambições para o futuro, podes-nos contar
os teus planos?
R:
Por enquanto a prioridade é a universidade: um curso na área da saúde. Prefiro
não pensar demasiado no futuro.
C:
Então ao ires para um curso de saúde é porque queres ter a escrita apenas como
uma passatempo. Tens algum motivo?
R:
Não é bem um motivo, é mais uma “regra de ouro” que eu sigo incondicionalmente:
a escrita deve fluir naturalmente sem nenhum obstáculo ou obrigação e eu
considero que, ao escrever para “sobreviver”, a certo momento, estaria a
colocar qualquer coisa no papel. Assim, escrevo quando quero, onde quero e como
quero.
C:
Esperamos que tenhas muito sucesso no mundo da ciência, mas também no mundo da
escrita e da imaginação. Devo acrescentar que foi um prazer realizar esta
entrevista na tua companhia.
R:
O prazer foi todo meu.
Bem
agora só nos resta ler o terceiro livro e esperar por uma nova obra.
Margarida Costa Pereira, “O Ciclista”
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