É difícil o pensamento
Que entre as nossas veias corre,
Como é que algo tão doce como o abraço morre?
O toque já não é um contentamento.
É genuína a dor no rosto
Do pai que vive na grande cidade.
O medo muda a intensidade
Do encontro com o filho
Que acena no outro lado da rua.
É interessante como muda a mente
Do aluno que, antes, esperava pelo toque da campainha.
Anseia agora por um caloroso abraço e deseja voltar à rotina.
É doloroso receber esta lição.
Quão doloroso será ver o planeta pedir ajuda
Ninguém vai acudir?
Talvez esta pandemia seja apenas um momento de alívio:
Talvez seja o suspiro da Terra!
Alexandra de Seabra e Oliveira, n.° 1, 10.° F, EBSA
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