Era de manhãzinha, as
pessoas tinham acabado de acordar e no meio do nevoeiro, avistou-se um barco de
pesca que devia estar cheio de peixe, na medida em que vinha tão devagarinho
que até parecia um caracol do mar.
Passado algumas
horas, o barco chegou ao cais, os pescadores descarregaram todo o peixe,
arrumaram o barco e foram almoçar. Quando, de repente, deram pela falta de um
pescador.
-Mas onde se meteu o
Bernardino?-perguntou-lhes João, um pouco aflito.
-Tem calma, moço! Ele
deve ter ido à casa de banho- tentou acalmá-lo o André.
Momentos depois,
entrou pela porta do café uma senhora muito aflita.
-Socorro! O meu homem
está a afogar-se, ajudem-me, por favor!- suplicou Maria, a mulher de Bernardino.
Foram, então, todos a
correr para o barco para irem salvar o companheiro. Felizmente encontraram-no,
pois ele já estava a chegar à beira-mar.
-Ai, homem, que susto
me pregaste! - exclamou Maria, aliviada.
-A si e a nós -
comentaram os pescadores que o tiraram do barco.
Bernardino, por sua vez, estava todo molhado e
a sangrar da cabeça. Tal seria a sua queda do barco!
-Não é preciso tanta
apoquentação, estou aqui e isso é que interessa! - comentou Bernardino a tentar
acalmar os colegas de trabalho e a mulher.
-Ele tem razão- anuiu
o Manuel.
-Vamos mas é acabar o
almoço! - sugeriu o João.
Porém, antes de irem continuar a almoçar, Bernardino
estava a ser tratado porque tinha ficado muito magoado e sem ninguém se
aperceber, dirigiu o seu olhar ao céu para agradecer o facto de ter sido salvo
pelos seus grandes amigos.
Ana Lúcia Amaral, nº
1, 8º E
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