Havia um faroleiro chamado Orlando e onde ele estava,
nunca havia muita agitação , pois os barcos e navios não iam muito para aqueles
lados. Razão pela qual ele andava sempre muito aborrecido, porque gostava de
ser faroleiro, mas não ali.
Na verdade, o Orlando gostava de ir trabalhar para
outro farol, embora gostasse muito daquele mas não do sítio. Contudo, não tinha
possibilidades financeiras, para
mudar de local. Como tal, sentia-se desanimado
mas, pronto, como gostava tanto daquele farol, nem tudo era tão mau assim.
Um dia, que ele pensava que ia ser igual aos outros,
recebeu uma chamada de um amigo que já não via há algum tempo, porque era
marinheiro. Ele deu-lhe a conhecer que estava perdido e que precisava da sua
ajuda e depois começou a gritar muito. O Orlando ficou muito preocupado e tinha
que fazer alguma coisa. Sendo assim, ligou as luzes do seu farol ao máximo e
também começou a gritar para ver se o amigo o ouvia. Ele tinha suposto que o
amigo estaria perto, porque lhe tinha ligado. Mas afinal não, pois passado
alguns dias recebeu outra chamda a dizer que o seu amigo tinha sido atacado por
um tubarão tigre e tinha morrido. Por isso, é que tinha gritado.
Entretanto, os dias continuaram a ser enfadonhos como
sempre, não havendo nada ou quase nada para fazer. O que lhe valia era a
afeiçãoque ele tinha pelo seu farol.
Marta Ferreira, nº 22, 8º E
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