- João, João, João!
- O que foi, Luke?
- Preciso da tua
ajuda!
Foi assim que tudo
começou com o meu cão a pedir-me ajuda. Ele era um cão meigo, brincalhão e
muito esperto, tinha pelo dourado e orelhas muito grandes, o que lhe dava uma aparência
muito fofa.
Certa tarde, ele veio
então ter comigo a gritar para me pedir ajuda:
- João, o teu pai
meteu a minha bola para o lixo e eu gostava de saber se me podias levar a dar
uma volta aos caixotes do lixo para eu próprio a ir buscar.
Eu comentei com ele
que, se o levasse até aos caixotes do lixo, iria ficar com um cheiro
terrivelmente desagradável. Porém, ele estava decidido a ir buscar a sua bola.
Sendo assim, pus-lhe a trela e fui com ele. Porém, quando cheguei aos caixotes,
estava já lá a carrinha a recolhê-los. Por isso, mais uma vez, ele começou a
implorar que eu o ajudasse.
Segui, então, para a
lixeira e falei com o senhor responsável. Contudo, ele disse que não tinha
visto nenhuma bola e mais uma vez, o meu cão voltou a pedir-me para que eu o
ajudasse a encontrar a sua bola na lixeira e, para meu desagrado, o meu cão
fez-me mergulhar no lixo.
Assim que cheguei a
casa, o meu pai começou a ralhar comigo e ordenou-me logo para eu ir tomar
banho, enquanto ele ia dar banho ao meu cão e, mais uma vez, lá ouvi eu:
- João, ajuda-me!!!
Claro que eu, nesse
momento, já não pude fazer nada, caso contrário o meu pai colocar-me-ia de
castigo e isso eu não queria. Por isso, fui fazer o que ele me pedira e o meu
cãozinho teve de se acomodar.
João Mendes, nº 7, 8º F
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