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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Momentos de diálogo - A minha rosa cor-de-rosa


Num dia lindo e radioso de sol, estava eu no meu jardim a beber uma refrescante limonada, sentada num banquinho a apanhar banhos de sol. De repente, senti uma leve picada numa perna, mas não me importei. Passados uns minutos, senti duas picadas e olhei para baixo e encontrei uma bonita rosa cor-de-rosa, mas que estava a desfalecer. Naquele preciso momento, peguei no regador e reguei a rosa com água.
Passado umas horas, estava eu a apanhar o calor do pôr do sol, quando a rosa começou a abrir e ouvi uma vozinha muito fina e aguda que me disse:
- Obrigada!
- Tu falas?! – exclamei eu, admirada e fiquei sem saber o que dizer. Porém, ela antecipou-se e falou tão rápido que eu não percebi.
- Fala mais devagar que não percebi nada! – disse eu, também um pouco nervosa.
Ela, então, acalmou-se e comentou:
- Tens de me regar todos os dias, ou queres que eu morra?!
- Desculpa, não sabia que vocês precisavam de tanta água. Agora que arranjei uma nova amiga, vou cuidar de ti.
- Tens de nos regar duas vezes por dia, de manhã e à noite, porque se nos regares ao meio-dia, como fizeste hoje, nós morreremos queimadas. – informou ela.
- Tudo bem! A partir de agora vou regar-te sempre.
E assim foi, todos os dias de manhã e à noite, comprometi-me a regar o jardim e a visitar a minha nova amiga.

Mariana Serra, nº 19, 8º F

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