10
de Junho de 2013
Luís
Vaz de Camões
Luís Vaz de Camões foi um poeta de Portugal, considerado
uma das maiores figuras da Literatura Portuguesa e um dos grandes poetas do
Ocidente.
Pensa-se que
terá nascido em Lisboa ou em Coimbra, em 1524 / 1525, tendo morrido no dia 10
de junho de 1580, em Lisboa. Pouco se sabe com toda a certeza sobre a sua vida.
Como já referi
anteriormente, pensa-se que terá nascido em Lisboa, de uma pequena família da
nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma
sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim, conhecendo a
literatura e a história antiga e moderna. Pode ter estudado na Universidade de
Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada.
Frequentou a corte de D. João III, iniciou a sua
carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com
damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e
turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, se autoexilou em
África, alistado como militar, onde perdeu um dos olhos numa batalha. Voltando
a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o
Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi
preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua
obra mais conhecida, a epopeia nacionalista: "Os Lusíadas". De volta
à pátria, publicou "Os Lusíadas" e recebeu uma pequena pensão do rei
D. Sebastião pelos serviços prestados à coroa, mas nos seus anos finais parece
ter enfrentado dificuldades para se manter. Foi Gonçalo Coutinho que mandou
esculpir a pedra do seu túmulo na qual está escrito o seguinte:
"Aqui jaz Luís de Camões,
Príncipe dos poetas de seu tempo.
Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu".
Gonçalo Domingues, nº 13, 9º D
Dia 10 de Junho
Hoje comemora-se o Dia 10 de Junho, Dia de Camões, Dia de Portugal
e Dia das Comunidades Portuguesas.
É chamado Dia de Camões, pois pensa-se que Luís Vaz de Camões terá
falecido nesse dia, em 1580.
Luís Vaz de Camões foi um dos maiores poetas portugueses, nascido
em Lisboa por volta de 1524. Provinha de uma família pobre que no entanto
pertencia à nobreza e, sendo assim, ele pôde ter contacto com os clássicos
gregos e latinos, ler os livros mais importantes como os poemas de Homero,
histórias sobre as aventuras de Ulisses, e os poemas de Virgílio, narrando as
navegações de Eneias.
Apesar de ter sido um grande poeta, foi também um
grande patriota e um grande soldado. Defendeu Portugal tanto nas guerras em
África como na Ásia. Em 1547, partiu para Ceuta, depois de ter estado na corte
de 1542 a 1545. Em Ceuta perdeu um olho, quando lutava a favor de D. João III.
Quando voltou a Lisboa, envolveu-se em conflitos
e esteve um ano preso, e foi aí que se diz ter escrito o I canto do célebre
poema épico: "Os Lusíadas".
Quando foi libertado, regressou a Goa e depois a
Macau, onde dizem ter escrito mais 6 cantos, numa gruta.
Quando foi de novo chamado a Goa, esteve
envolvido num naufrágio e diz-se que ele terá ido até à costa a nado só com um
dos braços, visto no outro levar consigo a sua tão próspera obra.
Foi a descida do Oceano Atlântico, a passagem do
Cabo da Boa Esperança e todas aquelas paragens que levaram Camões a glorificar
na sua obra os lugares por onde a armada de Vasco da Gama tinha já passado,
lugares esses que muito custaram a "descobrir", razão ainda para
dignificar o povo lusitano.
Regressou a Lisboa em 1569 e, em 1572, publicou
“Os Lusíadas”. Foi-lhe concedida por D. Sebastião uma tença anual de 15 mil
reis que só recebeu durante três anos, pois faleceu no dia 10 de junho de 1580
em Lisboa, na miséria, vivendo de esmolas.
Ana Patrícia Fernandes, nº 2, 9º C /
O Ciclista
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