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quarta-feira, 11 de março de 2020

Uma decisão que muda a Vida!




 Se eu fosse a rapariga que estava grávida e ainda estivesse dependente dos meus pais, eu não ia abortar, portanto ia ficar com o bebé.
As razões de eu não ir abortar eram, por um lado eu querer ter bebés e por outro, eu pensar que se eu abortasse estaria a tirar a vida a um ser humano.
Na minha opinião eu não iria abortar, mesmo que eu não tivesse um parceiro que me apoiasse, eu não o faria.
Compreendo, contudo, quem aborta.
Muitas vezes as pessoas abortam porque são demasiado novas para ter filhos, outras por não ter um parceiro fixo, ou aquele que o era não as ter apoiado.
Por fim, há outras que não têm despesas, mas não querem ter bebés. Elas têm os seus rendimentos equilibrados, podiam dar tudo a um filho, mas não querem tê-lo e quando lhes acontece uma gravidez, não o querem e descartam-se dele, através do aborto. Isso entristece-me, mas é a vida!
Para concluir, eu sou contra o aborto, porque considero que se uma pessoa, que engravide involuntariamente, quiser mesmo seguir com a gravidez e ter o bebé, ela consegue!
Rita Verdade, n.º 23, 8.º H

A gravidez involuntária na adolescência não 

escolhe classes sociais



A gravidez involuntária na adolescência é uma realidade abrange a todas as classes sociais.
A gravidez precoce é uma surpresa inesperada, que gera uma serie de conflitos emocionais, instabilidade familiar, afastamento da escola e convívio social, uma serie de consequências das quais os jovens não refletem quando decidem dar o primeiro passo para a vida sexual.
Bocardi, 2003
Eu nunca optaria pelo aborto, mesmo sabendo que não é fácil decidir a continuação de uma gravidez não planeada. Neste caso o papel da família é fundamental e precisa de dar apoio à adolescente. Num primeiro momento, geralmente a família fica em choque com a notícia, mas o mais importante é o apoiar a jovem e, se for possível, apoiá-la para que ela continue a estudar.
Eu, dependendo da situação, tanto sou a favor como contra o aborto.
Sou a favor no caso de violação, de uma má formação do feto e em caso de risco de vida para a mulher.
A família é um fator primordial para o adolescente. A família transmite todos os conhecimentos e é ela que faculta aos filhos tudo o que ele necessita, incluindo os bens materiais, mas muito mais: o afeto necessário para o seu desenvolvimento e para o seu bem-estar. É no ambiente familiar que se aprendem e apreendem os valores éticos, humanitários e de solidariedade.
Os pais têm de dialogar com os filhos sobre muitos assuntos e, sobretudo, neste caso, sobre sexo e sobre as consequências de tomar decisões irrefletidas e fruto de um momento de puro prazer. Não nos podemos esquecer que o aborto traz consequências a nível mental e físico para a mulher.
Eu já vivi de perto o sentimento de uma mulher que fez um aborto por mal formação do feto.
Sou contra o aborto no caso de uma gravidez involuntária, pois um filho é uma parte integrante e significativa de cada família.                                    
Eu, com este trabalho, concluo que, visto que a adolescência é uma fase de profundas e rápidas mudanças, tanto biológicas, comportamentais e de descobertas é também uma oportunidade para a família e o adolescente reforçarem os laços de confiança, cumplicidade e independência para que a gravidez involuntária na adolescência aconteça cada vez menos.
  Joel Almeida, n.º 10, 8.ºF



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