Se eu fosse a rapariga que estava
grávida e ainda estivesse dependente dos meus pais, eu não ia abortar, portanto
ia ficar com o bebé.
As razões de eu não ir abortar eram,
por um lado eu querer ter bebés e por outro, eu pensar que se eu abortasse estaria
a tirar a vida a um ser humano.
Na minha opinião eu não iria abortar,
mesmo que eu não tivesse um parceiro que me apoiasse, eu não o faria.
Compreendo, contudo, quem aborta.
Muitas vezes as pessoas abortam porque
são demasiado novas para ter filhos, outras por não ter um parceiro fixo, ou
aquele que o era não as ter apoiado.
Por fim, há outras que não têm
despesas, mas não querem ter bebés. Elas têm os seus rendimentos equilibrados,
podiam dar tudo a um filho, mas não querem tê-lo e quando lhes acontece uma
gravidez, não o querem e descartam-se dele, através do aborto. Isso
entristece-me, mas é a vida!
Para concluir, eu sou contra o aborto,
porque considero que se uma pessoa, que engravide involuntariamente, quiser
mesmo seguir com a gravidez e ter o bebé, ela consegue!
Rita Verdade, n.º
23, 8.º H
A gravidez involuntária na adolescência não
escolhe classes sociais
A gravidez involuntária na adolescência é uma realidade abrange a todas as classes sociais.
A gravidez precoce é uma surpresa inesperada,
que gera uma serie de conflitos emocionais, instabilidade familiar, afastamento
da escola e convívio social, uma serie de consequências das quais os jovens não
refletem quando decidem dar o primeiro passo para a vida sexual.
Bocardi,
2003
Eu nunca optaria pelo aborto, mesmo sabendo que não é fácil decidir a
continuação de uma gravidez não planeada. Neste caso o papel da família é
fundamental e precisa de dar apoio à adolescente. Num primeiro momento,
geralmente a família fica em choque com a notícia, mas o mais importante é o apoiar
a jovem e, se for possível, apoiá-la para que ela continue a estudar.
Eu, dependendo da situação, tanto sou a favor como contra o aborto.
Sou a favor no caso de violação, de uma má formação do feto e em caso de
risco de vida para a mulher.
A família é um fator primordial para o adolescente. A família transmite
todos os conhecimentos e é ela que faculta aos filhos tudo o que ele necessita,
incluindo os bens materiais, mas muito mais: o afeto necessário para o seu desenvolvimento
e para o seu bem-estar. É no ambiente familiar que se aprendem e apreendem os
valores éticos, humanitários e de solidariedade.
Os pais têm de dialogar com os filhos sobre muitos assuntos e,
sobretudo, neste caso, sobre sexo e sobre as consequências de tomar decisões
irrefletidas e fruto de um momento de puro prazer. Não nos podemos esquecer que
o aborto traz consequências a nível mental e físico para a mulher.
Eu já vivi de perto o sentimento de uma mulher que fez um aborto por mal
formação do feto.
Sou contra o aborto no caso de uma gravidez involuntária, pois um filho
é uma parte integrante e significativa de cada família.
Eu, com este trabalho, concluo que, visto que a adolescência é uma fase
de profundas e rápidas mudanças, tanto biológicas, comportamentais e de
descobertas é também uma oportunidade para a família e o adolescente reforçarem
os laços de confiança, cumplicidade e independência para que a gravidez involuntária
na adolescência aconteça cada vez menos.
Joel
Almeida, n.º 10, 8.ºF
Sem comentários:
Enviar um comentário