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sexta-feira, 13 de março de 2020

Gravidez involuntária e as suas consequências


A natalidade tem vindo a decrescer cada vez mais em Portugal. Esta situação pode ter a ver com vários fatores: a idade tardia do casamento, a entrada da mulher no mercado de trabalho, a maior preocupação com a educação dos filhos, o aumento do planeamento familiar e do uso de contracetivos, da liberalização do aborto, entre outros.
Cada vez mais há uma maior preocupação em ter as melhores condições para se ter um filho, mas nem sempre é assim. Por vezes acontecem gravidezes involuntárias.
Se eu fosse o jovem cuja namorada estivesse grávida, eu optaria por ter o filho, assumiria as minhas responsabilidades, dando apoio à minha companheira. Admito que não seria fácil, sei que iria mudar radicalmente a minha vida, pois teria de procurar ter condições para criar um filho, poderia ter que pedir ajuda a familiares, mas uma vida a cima de tudo.
No geral sou contra o aborto porque trata-se de matar um ser vivo. É claro que há situações em que se deve ponderar, como, por exemplo, quando existem malformações graves no feto, ou quando a gravidez é o resultado de uma violação, tanto mais grave se for a uma menor de idade.  
A gravidez involuntária é uma realidade de muitos jovens de Hoje. Apesar de haver muita informação, a nível de planeamento familiar e dos métodos contracetivos, de existirem consultas específicas, ainda não existe uma consciencialização dos perigos que uma relação não protegida pode causar.
Deveria haver uma maior preocupação a nível escolar, mas principalmente a nível familiar, a fim de prevenir a gravidez involuntária, muito particularmente de jovens que ainda não estão preparados.
Miguel Carvalho, n.º15 8.ºF
Uma decisão que afeta todos
O aborto para mim só deveria existir para as pessoas menores de idade para não estragar a vida por causa de um bebé!
Quanto aos maiores de idade, se não queriam um bebé deveriam usar meios contracetivos, como o preservativo.
As pessoas que abortam devem ter autorização dos pais e falar com os pais sobre se devem abortar ou não.
É uma decisão que afeta não só a vida da grávida como a vida dos familiares e a do casal se houver esse contexto.
Marcelo Gerardo, n.º11 8.ºF
 

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