A
natalidade tem vindo a decrescer cada vez mais em Portugal. Esta situação pode
ter a ver com vários fatores: a idade tardia do casamento, a entrada da mulher
no mercado de trabalho, a maior preocupação com a educação dos filhos, o
aumento do planeamento familiar e do uso de contracetivos, da liberalização do
aborto, entre outros.
Cada
vez mais há uma maior preocupação em ter as melhores condições para se ter um filho,
mas nem sempre é assim. Por vezes acontecem gravidezes involuntárias.
Se
eu fosse o jovem cuja namorada estivesse grávida, eu optaria por ter o filho,
assumiria as minhas responsabilidades, dando apoio à minha companheira. Admito
que não seria fácil, sei que iria mudar radicalmente a minha vida, pois teria
de procurar ter condições para criar um filho, poderia ter que pedir ajuda a
familiares, mas uma vida a cima de tudo.
No
geral sou contra o aborto porque trata-se de matar um ser vivo. É claro que há
situações em que se deve ponderar, como, por exemplo, quando existem malformações
graves no feto, ou quando a gravidez é o resultado de uma violação, tanto mais
grave se for a uma menor de idade.
A
gravidez involuntária é uma realidade de muitos jovens de Hoje. Apesar de haver
muita informação, a nível de planeamento familiar e dos métodos contracetivos,
de existirem consultas específicas, ainda não existe uma consciencialização dos
perigos que uma relação não protegida pode causar.
Deveria
haver uma maior preocupação a nível escolar, mas principalmente a nível
familiar, a fim de prevenir a gravidez involuntária, muito particularmente de
jovens que ainda não estão preparados.
Miguel
Carvalho, n.º15 8.ºF
Uma decisão que afeta todos
O aborto para mim
só deveria existir para as pessoas menores de idade para não estragar a vida
por causa de um bebé!
Quanto aos
maiores de idade, se não queriam um bebé deveriam usar meios contracetivos,
como o preservativo.
As pessoas que
abortam devem ter autorização dos pais e falar com os pais sobre se devem
abortar ou não.
É uma decisão que
afeta não só a vida da grávida como a vida dos familiares e a do casal se
houver esse contexto.
Marcelo Gerardo,
n.º11 8.ºF
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