“A árvore mágica”
Narrador
– Era uma vez uma árvore diferente das outras, que tinha nascido com o dom de
falar com os humanos. Tentava esconder isso ao máximo, mas um dia todos ficaram
a saber (até os humanos) …
Árvore (mágica)
– Finalmente chegou o festival da Primavera, estou tão entusiasmada!
Texugo –
Olha que as árvores e os humanos ainda percebem que tu consegues falar com o
Homem.
Árvore (mágica)
– Relaxa, nunca vão ficar a saber!
Texugo
– É o que veremos, lembra-te que o festival tem as suas desvantagens.
Árvore (mágica)
– Que desvantagens?
Texugo
– Hoje, animais e árvores festejam juntos, há maior probabilidade de te ouvirem
a falar.
Natureza
– Antes de o espetáculo começar, queria dizer que espero que os humanos cuidem
melhor do meu querido avozinho, que está muito mal, o Planeta Terra.
Animais e árvores (em coro) – Esperemos que sim! Esperemos que sim!
Narrador
– Dito isto, todos baixaram a cabeça e fecharam os olhos. Infelizmente, aconteceu
uma coisa inesperada…
Lobo
– Não vos cheira a fumo? Será que foram os humanos que incendiaram a floresta?
Natureza
– Tenham todos calma! Vamos dirigir-nos para a margem oposta do rio.
Narrador
– Mas a árvore mágica decidiu parar para falar com os humanos.
Árvore (mágica)
– Vocês fazem isto porquê?
Lenhador
– Tu falas? Boa! Assim vales mais dinheiro do que as outras árvores!
Árvore (mágica)
– Ah! Socorro!
Narrador
– Felizmente, alguém a salvou…
Bombeiro
– Não te deixo fazer isso!
Lenhador
– Mas porquê? Vou ganhar muito dinheiro com ela, por ser mágica!
Bombeiro – Por ser mágica!! Não é essa a qualidade dela! Ela é
especial, não mágica…
Lenhador – Não quero saber disso!
Narrador – Passadas muitas explicações, o bombeiro conseguiu abrir os
olhos ao lenhador: algum tempo depois, os
dois faziam muitas propostas, para curar o velho avô da Natureza, o Planeta
Terra. E assim o conseguiram. Daí em diante ele nunca mais adoeceu.
Dinis Rodrigues, n.º 7, 5.º E
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